quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Novo sistema de segurança nas estradas - e de relacionamento



A dica veio em um twitter que sigo: Transparentius é um novo sistema de segurança para estradas criado por um estúdio de design gráfico e industrial da Rússia. Um verdadeiro ovo de colombo, que pode muito bem ser aproveitado por empresas de transportes como ferramenta de branding e marketing de relacionamento. Imagine-se dirigindo na Regis Bittencourt (São Paulo - Curitiba), ou na Fernão Dias (São Paulo - Belo Horizonte), ou em qualquer outra estrada da morte que se multiplicam pelo Brasil. Um caminhão pela frente é, atualmente, sinônimo de horas perdidas e de um risco de vida real. Os sentimentos em relação ao motorista e à empresa de transportes não são exatamente positivos. A não ser que você possa ver "através" do caminhão, sabendo exatamente o momento seguro de ultrapassar. Saiba mais lendo a matéria de Época Negócios.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal...

Mudou o Natal, ou mudei eu?, perguntava-se Machado de Assis. Quanto a mim, eusei que mudei. Mais experiente, diria. Mais velhos, diriam. O fato é que vem e irá mais um Natal. Diferente esse? À sua maneira, como diria outro escritor do século dezenove, Tolstói. Voltamos a nos falar na semana que vem - divirtam-se, comam, bebam, se possível sem excessos. Abraços a todos.

Firefox ultrapassa IE e já é o browser mais popular do mundo

Os microsoftófilos que me perdoem, mas a notícia me alegra. É meio assim a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar. Pra quem é mais jovenzinho, é a vingança do Netscape, o browser que ajudou a colocar a Internet de pé e que foi achatado, que nem aqueles personagens dos desenhos animados depois que passa uma motoniveladora por cima, pela Microsoft, que usou seu indiscutível poder para praticamente obrigar todo mundo a usar o Internet Explorer. A vitória do IE não seria problema se ele fosse melhor que o Netscape. Mas não era, muito pelo contrário, a saudade de quem o usava nunca foi aplacado porque nunca nos foi oferecido uma versão realmente boa. A vingança veio a cavalo, lenta, mas inexorável. Até porque, qual fênix, o Firefox surge das cinzas do Netscape. Segundo a Wikipédia, "em maio de 1998, o código do Netscape Navigator - então na versão 5 - foi aberto e o desenvolvimento passou a ser gerenciado pela Fundação Mozilla, sendo "Mozilla" o nome-código das primeiras versões do Netscape, e passou a tomar o nome de "Mozilla" a partir de 2002, e posteriormente SeaMonkey. A Netscape foi posteriormente vendida à AOL, que passou a assumir o desenvolvimento do navegador até a versão 9, quando então foi descontinuado". O melhor vem em seguida: "Do código do Nestcape derivou o Firefox, também desenvolvido pela Fundação Mozilla, atualmente o segundo navegador mais popular entre os usuários, após o Internet Explorer." Não, Wikipédia, não é mais o segundo. Segundo o Statcounter, o Firefox já é o primeiro, quando se computa todos os países. E só não está mais longe, porque os americanos ainda usam mais o IE. Por enquanto.

Fonte: Geek

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alto preço é barreira para o avanço da banda larga no Brasil

Segundo o Gigablog, "o governo Lula promete investimento pesado na banda larga popular, algo que pode aumentar a inclusão digital no país. Um estudo do IPEA mostrou como esse projeto é importante, pois os brasileiros pagam tarifas 18 vezes maiores que os japoneses e 7,2 vezes maiores que os americanos quando o assunto é banda larga.

Ainda segundo a pesquisa, apesar de ser mais caro, o serviço de internet no Brasil tem velocidade e qualidade bastante inferior a outros países. Para se ter uma idéia, no Brasil há 10,1 milhões de pontos de acesso de banda larga. Destes, mais da metade (66%) não tem banda superior a 1MB, o que inviabiliza o acesso a som e vídeo com o padrão mínimo de qualidade.

Como solução para o problema, o estudo propõe o aumento da concorrência para oferecimento dos serviços, redução da carga tributária – tanto para a prestação de serviço como para a importação de equipamentos – e investimentos em infraestrutura."

Fonte: Adnews

Comunidades virtuais mais acessadas do mundo

Saiu na Internet:

http://manyeyes.alphaworks.ibm.com/manyeyes/visualizations/world-map-of-social-networks-dec-2

Pão de Açúcar anuncia primeira loja verde

Acabei de receber um email do Programa Mais anunciando, segundo a mensagem, a primeira loja verde na cidade de São Paulo. Seria, também segundo a mensagem, uma "atitude pioneira por um mundo sustentável". E anuncia a promoção de uma sacola retornável de ráfia nas compras acima de 60 reais (mas a promoção não deve ser exclusiva da nova loja, porque eu havia recebido outro email especialmente sobre ela). O interessante na mensagem é que diz que "fica pertinho" de mim, na Vila Clementino, o que corresponde à verdade, mas não diz, em momento algum, onde fica exatamente a loja. Uma tática interessante, sem dúvida.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Negociação Google-Yelp emperrou

Mal publiquei a notícia que li no Blue Bus e o Tech Crunch já me desmente. Segundo o blog, Jeremy Stoppleman, CEO do site de resenhas, resolveu não assinar o acordo que envolvia quantia de 550 bilhões de dólares! Até a sexta passada, tudo eram flores, mas alguma coisa aconteceu no final de semana e eles enviaram uma notificação ao Google, dizendo que não venderiam mais. Por que? O Tech Crunch prometeu que estará "working on that". Esperemos, portanto, os próximos capítulos.

Google negocia compra de site de resenhas Yelp pensando nos mercados locais

Julio Hungria, para Blue Bus:

O Google negocia a compra do site de resenhas Yelp, em um acordo que poderia ajudar o líder em buscas na internet a explorar um lucrativo mercado de anúncios locais, informou a mídia americana. O Google deve pagar mais de USD 500 milhoes pelo Yelp, de acordo com reportagens confirmadas à Reuters por pessoas próximas à situaçao. Ao adquirir o Yelp, o Google seria dono de um dos maiores sites de crítica sobre restaurantes locais e informaçoes para pequenos negócios, incluindo mais de 8 milhoes de resenhas postadas por usuários.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

The Mobile Internet Report, preparado pela Morgan Stanley

Tenho uma apresentação em PDF que foi publicada anteontem pela Morgan Stanley com o relatório do que os seus analistas de tecnologia e telecom reuniram o mercado de internet móvel. Na introdução, eles afirmam tratar-se de um "framework" sobre como esse mercado evoluirá. Parece pretensioso, mas não é. A intenção deles é exatamente criar uma plataforma básica para atrair colaborações, contribuições, etc.

Sinceramente? Ainda não li. Mas dei uma rápida passagem e fiquei impressionado com a qualidade do que vi. Quem quiser uma cópia, é só postar um comentário aqui.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Vendas disparam em outubro e sinalizam Natal quente no Brasil

Luiz Alberto Marinho, para o Blue Bus:

A Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada agora de manha pelo IBGE, mostra que o volume de vendas no varejo brasileiro aumentou 8,4% em outubro em relaçao a 2008. Considerando os setores de veículos e motos e material de construçao, o percentual sobe para 11,2%. Para efeito de comparaçao, vale dizer que em setembro a elevaçao tinha sido de 5% e em agosto de 4,7%.

Todas as atividades do varejo tiveram desempenho positivo. Quem continua puxando esse número para cima sao os super e hipermercados, que venderam em outubro mais 12,2% que em 2008, consequência da expansao da renda do consumidor de um lado e da inflaçao sob controle do outro. Com os preços estáveis e rendimento subindo, o povo está comprando mais e melhor. Merece destaque o segmento de tecidos, vestuário e calçados. Essa atividade, que vinha apresentando vendas negativas há 11 meses consecutivos, finalmente começou a reverter a queda e aumentou o volume em quase 4% em outubro.

Vale lembrar que o varejo costuma medir a temperatura das vendas de outubro para estimar se o Natal vai ser quente ou morno. Normalmente, vendas aquecidas em outubro significam bons resultados em dezembro. Sendo assim, deve ter muito comerciante comemorando esse crescimento de 8,4% no volume de vendas, afinal, isso pode indicar que teremos um Natal com vendas em ebuliçao.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Redes sociais estão impulsionando vendas online

Em sua pesquisa mais recente, realizada em 4 de dezembro, a comScore perguntou aos entrevistados sobre a influência das mídias sociais sobre o comportamento de suas compras para o período de final de ano. O resultado foi que 28% daqueles que já haviam começado suas compras para o período indicaram que as mídias sociais as estavam influenciando. Dos tipos específicos de mídias sociais ditadas, a leitura de críticas sobre produtos postadas por consumidores foi a mais comum (13%), seguida pelas críticas feitas por especialistas (11%). 7% dos pesquisados indicaram que seguem uma “fan page” no Facebook para aproveitar as ofertas especiais e barganhas, enquanto que 6% disseram terem sido influenciados por alguma atualização de status no Facebook que citava um produto em especial. 5% dos pesquisados indicaram que seguem uma empresa no Twitter para aproveitar ofertas especiais e barganhas, enquanto 3% disseram que foram influenciados a comprar um determinado produto pelo “tweet” de um amigo. “As mídias sociais parecem realmente estar emergindo como um canal importante de marketing neste final de ano”, afirmou Gian Fulgoni, chairman do comScore. “Por um lado, essa emergência está sendo conduzida pelo aumento da adoção dessas tecnologias pelos consumidores e o crescimento exponencial do boca-a-boca digital. Por outro lado, ter uma estratégia de mídias sociais faz sentido para varejistas nesse meio-ambiente porque tem bom custo-benefício e mostra um esforço para ficar mais próximo dos consumidores. Eu penso que estamos tendo um vislumbre inicial do impacto sobre o comércio que as mídias sociais terão nesta próxima década.”
Fonte: comScore (via Colloquy)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Facebook redesenha configurações de privacidade do site

Reuters:

O Facebook, maior rede social online do mundo, deu um passo em direção à abertura de partes de seu site para não-usuários nesta quarta-feira, ao incluir novas opções de privacidade.

As mudanças devem facilitar a vida de seus mais de 350 milhões de usuários, permitindo que limitem quem pode ou não ver o que pensam, o que filmam e fotografam, além de outras informações pessoais, mas também lhes dará a oportunidade de expor um conjunto mais amplo de suas informações para o público geral de internautas.

A medida aparece no momento em que buscadores como Google e Microsoft começam a se interessar em integrar aos seus resultados de buscas esse volume cada vez maior de conteúdo gerado pelo internauta nas redes sociais. Além disso, também há a crescente concorrência do Twitter ao Facebook --as informações do primeiro são abertas ao público geral.

"Certamente, queremos atender às demandas das pessoas que queiram compartilhar informações de diversas formas diferentes", disse o vice-presidente de Comunicação Global e Políticas Públicas do Facebook, Elliot Schrage.

Schrage afirmou que usuários do Facebook serão recebidos com uma mensagem no site nesta quarta-feira que os apresentará às novas opções de privacidade e irá dirigi-los a uma nova página simplificada de suas configurações de privacidade.

As mudanças não irão alterar, de forma alguma, as políticas do Facebook sobre o tipo de informação de usuários que é compartilhado com anunciantes, afirmou Schrage.

(Por Alexei Oreskovic)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Internet móvel terá 450 milhões de usuários em 2009

Convergência Digital:

2009 deverá terminar com mais de 450 milhões de usuários de Internet móvel mundialmente, segundo dados da IDC, divulgados nesta quarta-feira, 09/12. A consultoria estima ainda que mais de 1,6 bilhão de pessoas, ou pouco mais de um quarto da população mundial, acessou a Internet este ano, considerando-se as conexões fixas e móveis.

Expectativa é que esse montante dobre até 2013. Os dispositivos móveis também deverão ultrapassar a marca de 1 bilhão nos próximos quatro anos.
"A internet móvel está se transformando no melhor meio de conexão empresarial e pessoal", destaca John Gantz, chefe de pesquisa da IDC.

"Haverá, certamente, uma explosão de aplicações nos próximos anos em função dessa demanda", completa o analista. Os sites mais utilizados pelos usuários da Internet móvel são semelhantes à da tradicional: sites de buscas, noticiários de esporte e informações variadas, download de música e vídeo e envio e recebimento de mensagens instantâneas.

Segundo ainda a consultoria, o acesso móvel empresarial, por meio de e-mail e de aplicações corporativas também cresce num ritmo significativo.Projeções da IDC dão conta que, em 2013, 2,2 bilhões de pessoas, ou mais de um terço da população mundial usará a Internet por meio móvel ou fixo.

A China é o país com o maior número de usuários Internet - 359 milhões em 2009 e deve chegar a 566 milhões em 2013. Já os Estados Unidos têm hoje 261 milhões de usuários Internet e devem passar para 280 milhões, em 2013. E para a IDC, nos próximos quatro anos, a India deverá ser o país com o crescimento mais rápido no consumo de Internet fixa e móvel. O estudo não cita o mercado latino-americano.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Carrefour lança cartão com bandeira Mastercard

MetaAnálise:

O Carrefour Soluções Financeiras acaba de fechar parceria com a Tsys, empresa de prestação de serviços de pagamento terceirizados, e passa a oferecer o Cartão Carrefour MasterCard. Com o novo cartão híbrido, os clientes poderão realizar suas compras em lojas e serviços com a bandeira Carrefour e em estabelecimentos comerciais que trabalham com a MasterCard no mundo todo.

"Com o lançamento do Cartão Carrefour MasterCard, o Carrefour reforça seu posicionamento no mercado, buscando sempre as melhores e mais completas soluções em produtos e serviços financeiros para seus clientes", destaca Ricardo Barreto, Diretor de Negócios do Carrefour Soluções Financeiras. São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE) são as primeiras praças a oferecerem o produto, que estará disponível em todo o território nacional até o final de dezembro.

Para a empresa, o novo produto financeiro é um importante reforço na estratégia de fidelização de clientes, que recebem benefícios quando realizam suas compras em unidades Carrefour, como prazos e parcelamentos especiais de pagamento, descontos e promoções. Segundo a rede, o retorno poderá ser conferido no aumento no fluxo de clientes nas lojas, no valor do ticket médio e na comercialização de outros produtos do Carrefour Soluções Financeiras.

Atualmente, o Cartão Carrefour conta com 10,5 milhões de clientes e a previsão é que essa base aumente mais de 10% com o novo modelo híbrido. Com a expansão, a empresa espera atingir a marca de 12 milhões de clientes até o final de 2010.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Times Skimmer, um novo jeito de ler notícias na web?

Débora Schach, para Blue Bus:

O New York Times está se reinventando. Anunciou ontem o ‘Times Skimmer’, versao online do jornal que busca recriar, na web, a experiência de ler uma publicaçao impressa. Os artigos sao classificados em seçoes e ficam todos na mesma tela, sem barra de rolagem. Com exceçao da 1ª notícia, que vem em letras maiores, todas as demais ocupam o mesmo espaço no layout. Pensando na lógica da web, dá destaque também aos blogs e assuntos mais comentados. Como aponta a notícia no Guardian, "o Skimmer consegue focar a atençao do leitor no artigo escolhido - o que faz com que ele se sinta informado, e nao sobrecarregado de conteúdo". Os leitores podem ainda mudar a aparência da página testando 7 versoes diferentes. Veja aqui.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cabo+TV+cinema, Comcast compra NBC Universal por USD 30 bilhoes

Blue Bus:

Nas manchetes do NYT, Financial Times e WSJ, ainda agora, a Comcast comprou a NBC Universal, avaliada em "mais de USD 30 bilhoes". O negócio "combina a maior gigante de TV a cabo dos EUA com o conglomerado de mídia" e "redesenha a indústria" local - avaliam.

Comentário:

Fora os aspectos legais (trust, oligopólio), preocupa-me os aspectos do relacionamento com os consumidores. Temos visto aqui no Brasil o que ocorre com esses grandes conglomerados, é campanha maravilhosa na mídia e um serviço pavoroso na vida real.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Google permite que veículos limitem conteúdo gratuito

Segundo a agência de notícias Associated Press, Google piscou. Em uma manobra que deverá melhor as relações com a indústria de mídia, a empresa está oferecendo aos veículos uma maneira de construir "pay walls" mais sólidas em torno das matérias que aparecem em seus resultados de busca.
Em um post de ontem, terça-feira, do seu blog official, Google disse que permitirá aos “publishers” limitar o número de artigos que os leitores poderão acessar gratuitamente através de sua ferramenta de busca.
A mudança pode remover um obstáculo significativo que os veículos tinham para conseguir cobrar os leitores online. Muitos jornais estão pensando em cobrança porque a receita de propaganda em seus sites gratuitos não está conseguindo compensar a queda vertiginosa da receita total de seus veículos devido à recessão e à concorrência da web.
Segundo o Washington Post, o melhor exemplo de como essa nova ferramenta pode ajudar é The Wall Street Journal.
O jornal cobra pelo acesso à maioria dos artigos publicados em seu site, mas o seu “pay wall” é cheio de furos. Os leitores podem pegar a primeira frase de um “preview” da matéria, colocá-la no Google e acessar a matéria completa nos resultados de busca. O Journal poderia simplesmente bloquear a indexação do Google, mas isso cortaria significativamente o tráfego do site. E menos tráfego é igual a menos receita publicitária.
O problema enfurecia os executivos do News Corp, proprietária do Journal, e o Chairma do grupo, Rupert Murdoch, falou em uma conferência organizada pelo U.S. Federal Trade Commission na própria terça que as empresas de mídia deveriam cobrar pelo conteúdo e impedir os agregadores como Google de “alimentar-se com os suados esforços e investimentos dos outros."
A mudança para o novo programa, "First Click Free", permitirá que os veículos limitem o número de artigos pagos que um leitor pode acesso através da ferramenta de busca a cinco por dia. Google espera com isso suavizar a ira de Murdoch e garantir que não haja uma guerra onde todos saiam perdendo. “Em última instância”, disse Josh Cohen, senior business product manager do Google, “quer você esteja oferecendo seu conteúdo grátis ou pago, é crucial que as pessoas o encontrem. E Google pode ajuda nisso."
Cohen disse que Google começará a indexar e tratar os previews, geralmente título e primeiros parágrafos, de websites pagos, como “gratis”, enquanto as matérias serão rotuladas como "assinatura" no Google News.
"O ranking desses artigos estará sujeito aos mesmos critérios de todos os sites no Google, sejam pagoso ou gratuitos," disse Cohen.

Fonte: Washington Post

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lembra da Guerra dos Browsers? Pois está começando tudo de novo

Marcelo Albagli, para Blue Bus:

Quem acompanhou a Guerra dos Browsers, no fim dos anos 90, vivenciou um dos capítulos mais sangrentos da história da internet - e parece que essa mesma batalha está acontecendo novamente. Naquela época, a Microsoft colocava como objetivo estratégico a aniquilaçao total da Netscape, que desenvolvia os browsers mais populares e bacanas - ao contrário do Internet Explorer 4, que era feio, bugoso e, o pior de tudo, imposto aos usuários dentro do pacote Windows. A briga entre os gigantes terminou com o fim da Netscape e o poder unilateral de Bill Gates só foi diluído depois de muitas sessoes nas cortes de justiça dos EUA e Europa.

Dominar o mercado dos navegadores era uma questao séria; se todos usassem Netscape, a Microsoft teria muito menos controle sobre os padroes tecnológicos na web, e quem trabalhava com digital na época sabe que o plano da Netscape estava muito mais afinado com as idéias de uma internet livre, conceito estabelecido por Tim Berners-Lee, sem o qual muito provavelmente nao estaríamos aqui hoje - pelo menos nao da mesma maneira. A Microsoft, naquele entao, representava o lado negro da força. Com o código aberto para download de seu navegador, em 98, a Netscape incentivou que muitos outros browsers fossem criados, dando ao consumidor um poder de escolha que nao tinha antes.

Quando uma nova geraçao de usuários está tendo seu primeiro contato com o maravilhoso mundo da World Wide Web através de aparelhos celulares, é aí que fica mais claro como essa guerra está voltando a acontecer, orbitando mais ou menos entre as mesmas questoes. A Federal Communications Comission (FCC), agência independente do Governo norte-americano, está questionando a Apple (e a AT&T) por nao ter aceito o Google Voice na App Store. Da mesma maneira, a Microsoft acaba de lançar o XBox Live p/ o iPhone, e apesar da intençao em distribuí-lo gratuitamente, a Apple cobra USD 1,99 pelo download. Por que o app da Microsoft nao pode ser gratuito?

Será que na nova rodada de embates entre as gigantes da tecnologia, a super-cool Apple vai se comportar como a Microsoft dos anos 90, e a Microsoft, por sua vez, utilizará o software livre como estratégia para derrubar suas rivais, mais ou menos como tentou a IBM, ao abraçar o Linux como sistema operacional em seus servidores?

Mais uma vez, a briga aparece entre os modelos open-source e fechado - e mais uma vez, parece que a grande comunidade de desenvolvedores pode ser decisiva. Tem gente que aposta que quando o Fennec, versao mobile da Firefox, for lançado, nao vai dar pra Apple continuar abocanhando o mercado de telefonia móvel como tem feito. É esperar pra ver.

domingo, 29 de novembro de 2009

Chase eFacebook lançam programa filantrópico

O Chase e o Facebook anunciaram o lançamento do Chase Community Giving: You Decide What Matters, uma campanha popular para inspirar uma nova maneira de filantropia corporativa. O Chase está alistando usuários do Facebook, que já totalizam mais de 300 milhões, para escolher entre mais 500.000 organizações de caridade pequenas e locais receberão doações que chegarão no total a US$5 milhões. A organização mais votada ganhará US$1 milhão, as 5 colocadas a seguir receberão U$100.000 cada uma e as 100 finalistas, incluindo as vencedoras, receberão U$25.000 cada uma. Além disso, foi criado um Conselho Consultivo especial formado por pessoas envolvidas ativamente filantropia, entre as quais a atriz Eva Longoria, Nancy Lublin, fundadora do Do Something, e David Robinson, que faz parte do Hall of Fame da NBA. Eles escolherão organizações e distribuirão U$1 milhão para elas.

"Todo ano, nossa empresa doa mais de U$100 milhões para organizações não-lucrativas em comunidades locais, tanto nos EUA como no restante do mundo, e nossos funcionários dedicam inúmeras horas do seu próprio tempo para ajudar aqueles em necessidade," disse Jamie Dimon, Chairman e CEO da JPMorgan Chase & Co. "A natureza popular do Facebook nos permitirá ouvir diretamente quais são as organizações de caridade que importam mais para nossas comunidades, provavelmente criando um impacto ainda maior".

"A abordagem criativa do Chase — "crowdsourcing" para caridade — coloca o poder de doação da corporação diretamente nas mãos do usuários do Facebook," disse Sheryl Sandberg, COO do Facebook.

Esse esforço de 5 milhões de dólares através do Facebook soma-se às doações tradicionais do banco e, se for bem sucedido, o banco espera reservar uma parte maior dos seus fundos filantrópicos anuais para esse método de doação.

"Nós esperamos aplicar o aprendizado deste programa para futuros empreendimentos filantrópicos," disse Kimberly Davis, Presidente da JPMorgan Chase Foundation.

Na primeira etapa do Chase Community Giving program, os usuário do Facebook votarão em organizações não-lucrativas que eles acham que deveriam receber uma porção dos fundos para filantropia do Chase. Para reforçar o foco local desse programa, 501 organizações com uma verba operacional U$10 milhões ou menos serão elegíveis. Os usuários do Facebook podem candidatar organizações que atendam o público em geral nessas áreas: educaçao, saúde, habitação, meio ambiente, combate à fome, arte e cultura, cuidados com seres humanos e bes-estar dos animais. O Conselho Consultivo do Chase Community Giving revisará os mais votados para procurar garantir o atendimento às regras do programa. Em 15 de dezembro de 2009, as top 100 organizações serão anunciadas e receberão U$25,000 cada. Alem disso, passarão à próxima etapa.

Na segunda etapa, as top 100 terão a opção de se inscrever para o Million Dollar Grant, detalhando para os usuários do Facebook a diferença que poderão fazer em suas comunidades locais com aquela significativa injeção de novos recursos. Os usuários do Facebook votarão a partir de 15 de janeiro de 2010 e em 1º de fevereiro será anunciada a organização vencedora que ganhará 1 milhão de dólares do Chase. Ainda tem mais: cada membro do Conselho que não trabalha nem para o Chase nem para o Facebook receberá 25 mil dólares adicionais, cada um para doar à organização que escolherem. O Chase e o Conselho Consultivo reservam-se o direito de eliminar qualquer organização que não siga as regras do programa.

Conheça a página da comunidade no Facebook e a página de projetos filantrópicos do Chase.

Fonte: Chase, via Colloquy

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Clubes marcam gol de placa em relacionamento

(A matéria é de Fernando Murad, para o Meio & Mensagem. Em breve, pretendo fazer algumas entrevistas com os criadores desses programas.)

Os times de futebol sabem como o apoio da torcida nas arquibancadas pode fazer a diferença numa partida. O grande desafio dos clubes é conseguir transformar essa força em receita. O caminho mais utilizado para isso são os projetos de sócio-torcedor, ainda pouco explorados pelas equipes nacionais, mas que estão evoluindo e ganhando contornos de programas de relacionamento. A mais recente jogada neste campo no futebol brasileiro é do Palmeiras.

A equipe alviverde apresentou na semana passada o Avanti, que pretende arregimentar 200 mil participantes em dois anos, o que passaria a render aos cofres do clube cerca de R$ 80 milhões por ano. Segundo estimativas do diretor de marketing Rogério Dezembro, o plano deve ter 20 mil adesões em seis meses e 50 mil no final de um ano. Após uma semana do lançamento, o programa teve a adesão de 1.210 torcedores. Se a média for mantida, a meta será alcançada antes do tempo previsto.

Os principais benefícios dos três planos - Prata (anuidade de R$ 300), Ouro (R$ 600) e Diamante (R$ 1200) - são 100% da anuidade em descontos na compra de produtos da Adidas e da Samsung; compra antecipada de ingressos com descontos de até 50%; kit com carteira-ingresso (cartão eletrônico da Outplan chamado de Futebol Card que libera a entrada na catraca) e outros produtos, e descontos em passagens da Azul Linhas Aéreas.

Essa é a segunda investida palmeirense na área. O Onda Verde, lançado no final de 2006, foi descontinuado devido a inadimplência. Para evitar que o problema se repetisse, a equipe buscou parceiros na área financeira: Visa e Bradesco Cartões. O torcedor que quiser se associar poderá optar por ter o Cartão de Crédito Bradesco Afinidade Palmeiras e parcelar sua anuidade em 12 vezes, ou então pagar a anuidade em parcela única via boleto. "Sabemos que isso reduz a chance de perdermos o torcedor", aponta Mauro Zucato, diretor adjunto de marketing do clube.

Primeiros resultados
Enquanto o Palmeiras faz suas projeções, os arquirrivais Flamengo e Vasco da Gama começam a colher frutos dos seus programas lançados no primeiro semestre. O Cidadão Rubro-Negro ultrapassou a casa de 50 mil adesões, enquanto o Vasco é Meu tem 40.500 torcedores. Além do desconto e da preferência na hora da compra do ingresso, os programas oferecem benefícios relacionados a produtos e serviços de empresas parceiras e geram uma ampla base de dados das pessoas cadastradas.

"Esse conhecimento vai estabelecer novos patamares de valores para a relação com os patrocinadores. Já estamos utilizando essas informações em negociações. A adesão tem sido muito grande, estamos gerando uma receita fundamental. O programa é a menina dos olhos do marketing do clube. Sonho em ver o Maracanã lotado por sócios torcedores", comenta o vice-presidente de marketing Fábio Fernandes. O clube de benefícios cruzmaltino oferece descontos em dezenas de empresa desde farmácias e salão de beleza até hotéis, agências de viagem e faculdades como, por exemplo, CVC, TAM, Estácio e Sheraton.

No Cidadão Rubro-Negro, que teve investimento inicial de R$ 3 milhões feito pela Casa Nova, Golden Goal e WebPrêmios, o sistema permite o acumulo de pontos que podem ser trocados por produtos e serviços do clube e de parceiros. "O programa funciona como uma grande rede social. A cada participação em comunidades e respostas no quiz, o usuário acumula pontos. A lógica é ganhar com a contribuição mensal e construir um banco de dados que pode gerar, indiretamente, novas receitas. Já estamos alavancando negociação de patrocínio com essas informações", aponta Ricardo Hinrichsen, diretor de marketing do Flamengo.

O próximo passo rubro-negro será intensificar a divulgação do programa e vender pacotes do Premiere Futebol Clube (PFC), da Globosat, junto com o Cidadão Rubro-Negro. "Vamos começar a enriquecer os pacotes com ingressos, pay-per-view e tudo mais que for possível. Mas antes temos que resolver questões operacionais para lançar a parceria com o PFC", conta Hinrichsen.

Rede de benefícios
O Corinthians, que lançou o programa Fiel Torcedor em março de 2008, agora se prepara para disponibilizar para a base de 48 mil torcedores cadastrados e adimplentes uma rede de benefícios. "Assinamos um contrato com uma empresa especializada em coordenar e gerenciar redes de benefícios. Vamos passar a dar pontos aos torcedores que pagarem em dia e comprarem nossos produtos nas lojas oficiais, por exemplo. Esses pontos se transformarão em dinheiro e o Fiel terá um ambiente de consumo com desconto revertido na loja oficial e em parceiros credenciados como a Cinemark", adianta o gerente de marketing Caio Campos.

O Fiel Torcedor oferece descontos e preferência na compra de ingressos dos jogos, além de kits personalizados. A venda dos bilhetes para as partidas da primeira fase da Libertadores 2010, por exemplo, foi aberta inicialmente só para os membros do programa que compraram dez ou mais ingressos desde o início do projeto. Cerca de 50 mil ingressos já foram vendidos para as três primeiras partidas do clube no torneio do ano que vem.

O programa do Palmeiras não oferece esse tipo de preferência, o que gerou reclamação por parte de alguns torcedores. O próprio Cartão Fiel Torcedor funciona como ingresso para liberar o acesso na catraca - tecnologia semelhante a da utilizada no sistema de transporte público de São Paulo - assim como no Avanti e no Cidadão Rubro-Negro. O Vasco pretende implantar o sistema para o Estadual 2010.

"Estamos muito felizes com o resultado, principalmente porque o próprio torcedor esta reconhecendo os benefícios e vantagens. Acreditamos que quando iniciarmos a nova fase da rede de benéficos teremos uma recall ainda melhor daqueles torcedores que não estão tão presentes nos estádios. Acreditamos que o projeto possa chegar a 60 mil cadastrados até o final de 2010, ano do centenário", projeta Campos.

Primeiro da tabela
Depois de quase ser rebaixado no Brasileirão de 2002, o Internacional iniciou uma estratégia de profissionalização da gestão e de desenvolvimento de ações de marketing para envolver a torcida que o colocou no topo do ranking de geração de receita do futebol brasileiro. Com seu programa de sócio torcedor, conseguiu elevar de sete mil (em 2003) para 103 mil o número de sócios (dados de novembro).

Desconsiderando-se a venda de jogadores, o quadro social é, atualmente, a maior receita do Inter, à frente, inclusive, das cotas de televisão. Com uma mensalidade média de R$ 34,50, o clube arrecada mensalmente R$ 3,4 milhões, e deverá encerrar o ano com receita de R$ 41,4 milhões no quadro social - o que representa quase 30% do orçamento do time em 2009. O quadro associativo do clube possui dois modelos, ambos com direito a voto desde que o associado tenha ao menos dois anos de associação e esteja em dia com suas obrigações até 30 de outubro do ano da eleição.

O principal plano é o Sócio Patrimonial (que não está à venda desde 2007), que tem mensalidade de R$ 55. Eles têm direito a um ingresso por partida nos jogos dentro do Estádio Beira-Rio. Já o Sócio Campeão do Mundo, que paga mensalidade de R$ 22, tem direito a desconto de 50% na compra dos bilhetes. Só caso os sócios não esgotem a bilheteria é que os ingressos são colocados à venda para o restante da torcida. Como o estádio tem capacidade para 55 mil pessoas, os grandes jogos, geralmente, têm a presença apenas de sócios. A final da Sul-americana, em 2008, é um exemplo.

Em termos de longevidade, o programa do São Paulo é um dos primeiros do ranking. Ele foi lançado em janeiro de 1999 e conta atualmente com 45 mil inscritos em quatro modalidades: Especial (mensalidade de R$ 15, focado em torcedores de fora de São Paulo), Família (mensalidade de R$ 17 do titular e de R$ 11 para cada dependente), Light (R$ 18) e Master (R$ 25). Os planos oferecem desconto de 50% no ingresso, a exceção do Especial, e camisas do clube e do programa.

"Temos ainda uma rede parceiros que proporcionam descontos e promoções. Além disso, fazemos sorteios de visitas ao CT, ao Estádio do Morumbi e de camisas autografadas. O balanço de 10 anos é satisfatório. Não podemos só pensar no dinheiro, mas no relacionamento mais estreito e no conhecimento sobre a torcida", conta Guilherme Momensohn, coordenador do programa.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Gambiarra marketing

(excelente artigo do Madia, que tem tudo a ver com fidelização de clientes)

Todos os anos tiro 3 semanas de férias. 3 semanas alternadas. Este ano só consegui tirar duas. E a última foi no mês de outubro. Como já conhecia todos os hotéis resorts da PRAIA DO FORTE na BAHIA, mas ainda faltava um, fomos, KATINHA e eu, conhecê-lo. O IBEROSTAR PRAIA DO FORTE.

Um gigantesco hotel, aproximadamente 1.100 apartamentos em dois grandes blocos, ideal para famílias com filhos, e tudo funcionou razoavelmente bem dentro do que se pode esperar de um hotel dessa dimensão. No geral, nota 8. Mas, com um pequeno e lamentável detalhe.

Na quinta-feira, ao chegarmos para o café da manhã, uma grande mesa para recepcionar os hóspedes, oferecendo champanhe e outros mimos. Diferente dos outros dias, rapidamente vinha uma das atendentes falar com o hóspede, desejar bom dia, mais que sorridente e saltitante. No grande salão onde em muitos balcões são colocadas as comidas muitas novidades mas, mais importante que as novidades, chefes de cozinha sorridentes e dizendo, “é uma honra ter os senhores entre nós e poder servi-los”. Ficamos meio tontos, mas de qualquer forma, felizes.

Assim foi o dia inteiro. Ao voltarmos da praia/piscina, 17 horas, no quarto mais mimos e uma toalha em formato de cisne. E a noite, no jantar, uma verdadeira apoteose para receber os hóspedes. Quando tudo parecia perfeito eis que surge uma funcionária do hotel, em trajes vinho/vermelho, muito semelhante ao Exército da Salvação, também toda solicita e sorridente, dizendo ser uma espécie de AUDITORA DE QUALIDADE, e nos pede que preenchamos uma daquelas FICHAS BURRAS onde, supostamente, hóspedes avaliam os serviços que recebem. Meia dúzia de itens, ótimo, bom, regular, ruim, e, na saída uma urna. NO DIA SEGUINTE TUDO VOLTOU AO NORMAL!

Se esse comportamento é um exemplo do MARKETING ESPANHOL, não obstante todo o crescimento das últimas décadas daquele país, mais que estarem engatinhando, cultivam o estranho prazer do auto engano e praticam uma espécie de “GAMBIARRA MARKETING”. Melhor usar o tempo daquela funcionária, muito melhor, ao invés de fazê-la distribuir fichas e ficar esperando pelos preenchimentos e colocação nas urnas, dar um competente treinamento a mesma para que pedisse licença as pessoas nas mesas, 10 ou 20 que fossem, no próprio restaurante, em uma das refeições, e conversar de forma direta, sincera e franca, e colher, verdadeiramente suas impressões, comentários e sugestões. Claro, sem o lamentável espetáculo da enganação de um único dia para uma fotografia falsa e grosseira na noite.

Ou oferecem aquele tratamento todos os dias, ou não oferecem exclusivamente no dia da pesquisa. Mais que incomodados, os hóspedes voltam para suas casas constrangidos com a manifestação de tolice de uma das maiores cadeias hoteleiras do mundo.

MML – FRANCISCO MADIA, especial do IBEROSTAR PRAIA DO FORTE, ap 5112, especial para o MADIAMUNDOMARKETING

Consumidores globais apoiam empresas “do bem”

Inclusive no Brasil, segundo o 3rd annual Edelman Consumer Study, realizado com a participação de 6.026 adultos dos seguintes países: EUA, China, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Japão, Índia e Brasil. De acordo com o instituto, o estudo foi representativo da população desses países.

A principal descoberta foi que 57% dos consumidores mundiais dizem que foram conquistados por uma empresa ou uma marca parcialmente devido ao fato de ela apoiar boas causas. Os países asiáticos vieram em primeiro lugar nesse ranking – China, 85%, e Índia, 84%. 67% disseram que trocariam de marcas se outra marca de qualidade similar apoiasse uma boa causa – Brasil, 83%, e Itália,74%, lideram esse ranking.

O estudo também descobriu que 83% das pessoas estariam dispostas a mudar seus hábitos de consumo se isso puder ajudar a fazer do mundo um melhor lugar para viver, o que pode indicar uma tendência a se dar menos importância aos padrões tradicionais, voltados para o consumo de status.

Detalhe interessante para nós: os brasileiros apresentaram os maiores níveis de expectativa em relação às marcas, com 89% manifestando o desejo de que as marcas atuais façam algo em apoio a boas causas, e 61% afirmando que estão mais envolvidos com boas causas este ano.

Fonte: www.edelman.com

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Banda Larga: Rede pública para regular o mercado

Segundo matéria publicado no site Convergência Digital, o governo pretende ser e ter na sua infraestrutura um papel regulador e evidentemente poderá prover, no mínimo, as suas necessidades estratégicas e estatais de grandes consumidores. As palavras, textuais, segundo o site, são de Cezar Alvarez, assessor do presidente Lula e coordenador dos programas de inclusão digital.

Em minha opinião, já estava mais do que na hora de atuar com mais incisividade nesse campo. A situação da banda larga no Brasil é lamentável e afeta inúmeros mercados, inclusive o nosso, que poderia fazer muito mais ações de relacionamento se a qualidade do serviço (ou pelo menos a manutenção de padrões mínimos) fosse melhor.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Depois do ‘Social Shopping’, também vem aí a ‘Social TV’

(Nota da Débora Schach, no Blue Bus. O pessoal da TV brasileira, mal acostumado pela Globo, está devendo muito em relacionamento. Será que as mídias sociais vão trazer isso para eles?)

Ao que tudo indica, a televisao tem muito a se beneficiar com as mídias sociais. Cada vez mais, os canais de TV devem conectar seu conteúdo a sites como Twitter, Facebook e MySpace para oferecer uma experiência mais completa aos telespectadores e atrair investimento dos anunciantes. Matéria da AdAge destaca que várias produtoras já estao atentas ao que fas de seus programas falam na internet e aproveitam a oportunidade para conquistar patrocinadores. A ESPN, por exemplo, oferece a possibilidade dos anunciantes patrocinarem páginas da web que reúnem tweets de diferentes personalidades associadas ao canal. A rede TBS recentemente transmitiu tweets de telespectadores de um programa em teloes na Times Square. Um talk show da Warner Bros dá acesso a um site com conteúdo exclusivo através do Twitter. De acordo com John Moore, da agência Mullen (Interpublic Group), "sao os primeiros estágios do que agora está sendo considerada a ‘TV social’...". E, pelo jeito, muita coisa ainda está por vir :- ).

Cobrar pelo conteúdo na web não vai vingar, diz especialista

Em compensação, isto é desconsiderar completamente a fidelidade do leitor (artigo de Suzana Leite, para Adnews):

Desde o surgimento dos primeiros portais de notícia na internet, a cobrança ou não pelo conteúdo disponibilizado sempre gerou polêmica. Ao longo do tempo, os internautas se acostumaram com a disponibilidade de acesso a serviços gratuitos, mas o cenário pode mudar em breve. (Participe da enquete sobre o tema)

Nesta semana, o presidente da News Corporation, Rupert Murdoch, anunciou que pretende bloquear o conteúdo de seus jornais, entre eles o Wall Street Journal, dos resultados de buscas do Google. Ele considera essa prática "parasitária", pois o Google obtém receita sem arcar com os custos.

O Brasil se inclui no debate. Grandes veículos de mídia como os grupos Estado, Folha e O Globo divulgaram que vão aderir à Declaração de Hamburgo, que trata do reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual em textos jornalísticos produzidos em sites. Inclusive, a Folha e o Estado disponibilizaram na web seus jornais na integra em versão digital. Inicialmente, o conteúdo era gratuito, mas agora quem quiser acessá-lo terá que pagar por isso.

Roberto Civita, presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril, também saiu em defesa da cobrança pelo conteúdo jornalístico na internet. “Se conseguiram fazer com que as pessoas paguem por água engarrafada, porque nós não vamos conseguir que paguem por nosso conteúdo online?”, afirmou Civita em evento da Associação Nacional de Editores de Revistas.

Entretanto, a divergência é ponto a ser considerado. Para a consultora de mídia digital e professora de jornalismo da PUC, Pollyana Ferrari, esse tipo de serviço deve ser gratuito. “A decisão vai totalmente contra a razão da internet. Isso não vai dar certo, o público não vai querer gastar dinheiro com o conteúdo disponível atualmente na web”.

Além dos motivos financeiros, os conglomerados de mídia alegam que jornalismo de qualidade custa caro e que a publicidade não é fonte de renda suficiente para manter uma boa equipe de profissionais. Contudo, Pollyana afirma que há outras soluções para a crise: “Eles decidiram tomar a decisão mais fácil. Pegaram o conteúdo impresso, jogaram na internet e querem cobrar por isso. Mas, o que eles deveriam fazer é investir em conteúdos exclusivos para web e celular. O público quer novidade.”

Uma pesquisa realizada pela Boston Consulting Group revelou que 48% dos internautas norte-americanos consultados pagariam por notícias on-line. A porcentagem chega a 60% em países da Europa Ocidental.

NYT publica pela 1ª vez artigo subsidiado pelos leitores

É ou não é uma nova fronteira da fidelização? Leiam o artigo de Adnews:

O "The New York Times" publicou pela primeira vez, na última sexta-feira (13/11), um artigo subsidiado pelos leitores. A organização não lucrativa Spot Us. permite que os leitores financiem trabalhos jornalísticos. Dessa forma, os participantes do site queriam ler sobre o grande tapete de lixo do oceano Pacífico e o assunto foi publicado no jornal.

De acordo com o Portal Imprensa, uma mensagem de uma estudante de jornalismo iniciou o movimento: "Olá, sou Lindsey Howshaw e voltei há um mês de uma viagem a um grande tapete de lixo no Pacífico". O Spot Us conseguiu US$ 6 mil de cerca de 100 leitores interessados no assunto, entre eles o fundador da Craiglist, Craig Newmark e o co-fundador da Wikipedia, Jimmy Wales.

Com o dinheiro, Lindsey embarcou em um navio que iria estudar o impacto da fauna do maior tapete de lixo do Pacífico, repleto de plástico e restos de lixo, que se estendem ao nordeste do Havaí e duplica a cada 10 anos.

O tapete de lixo foi encontrado pelo investigador Charles Moore há 12 anos e é um fenômeno de poluição extrema concentrada devido ao efeito de correntes marítimas que passam pela região. A costa do Japão e o Mar dos Sargaços, no Atlântico Norte, também estão em situação semelhante. Cientistas afirmam que outros locais também sofrem com o lixo, mas que o maior é o do Pacífico.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sephora usa redes sociais para gerar vendas

Segundo o site clickz.com , “os executivos da rede varejista de beleza Sephora estão encantados com o resultado da campanha para o Dia da Terra, lançada em abril no Facebook ". "Os pedidos e o tráfego por indicações no Sephora.com mais do que dobraram durante a campanha, que também geraram mais de 10.000 novos “amigos” no Facebook , de acordo com a empresa. A iniciativa envolveu uma sacola (tote bag) virtual, chamada “Sephora Pretty Planet Shopper," que os usuários do Facebook podiam enviar para seus amigos e receberem códigos de promoção resgatáveis por sacolas reais (“Tote bags” são sacolas geralmente de lona, nylon e até de couro, mas a notícia não explicita o material – FG). "A Sephora tem agora mais de 220.000 amigos no Facebook friends e Bridget Dolan, VP of Direct Marketing da Sephora, disse que as impressões orgânicas espalhadas via amigos do Facebook aumentaram o alcance da marca Sephora em 440 por cento." A Sephora também divulga no Facebook inaugurações de lojas, novas ofertas e eventos.

Fonte: Colloquy

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Resgate no Bomclube

Madai Anhanha me perguntou "quantos pontos é preciso ter no bom clube para trocar por mercadorias". Sinceramente, Madai, como não sou associado ao Bomclube (moro em São Paulo), nunca tive essa experiência. O site do programa não é exatamente amigável, você fica rodando um pouco por lá e não obtém respostas claras. E o atendimento 0800 para não clientes é totalmente eletrônico, o que contraria inclusive a legislação atual. Ou seja, sou obrigado a dizer que, até onde percebi, basta você ter a quantidade de pontos necessária para resgatar um prêmio. Isso, aliás, é a lógica dos "clubes de vantagens", diferentemente de um programa de milhagem, como o Smiles, que tem (tinha, em meu tempo, pelo menos) um patamar mínimo inicial para ser atingido antes de o participante poder trocar suas milhas por prêmios. Mesmo que o prêmio exigisse uma quantia menor de milhas.

Outra coisa que observei (e obrigado, Madai, por me lembrar do meu dever de casa) foi que a quantidade de pontos exigidas pelo Bomclube na maioria dos prêmios (para não dizer todos) é bastante alta.

Abraço,

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Aeroplan adquire a Carlson Marketing

O Groupe Aeroplan anunciou que chegou a um acordo com a Carlson Companies, Inc., para comprar Carlson Marketing, uma fornecedora americana de serviços de marketing de fidelidade por um preço de US$175.3 milhões, incluindo custos de transações de US$6.5 milhões. Os negócios do Groupe Aeroplan e da Carlson Marketing continuarão a ser operados separada e independentemente. A diretoria da Carlson, liderada pelo Presidente eCEO Jeff Balagna, continuará a dirigir as operações.

Fonte: Groupe Aeroplan

O violinista no metrô


(Eu havia visto o video que foi feito, mas agora encontrei a história no blog bitsofwisdom.org)

Percepção

Algo para se pensar..

Estação central do metro em Washington, DC, em uma fria manhã de janeiro de 2007. O homem com um violino tocou seis peças de Bach por cerca de 45 minutos. Durante aquele tempo, aproximadamente 2 mil pessoas passaram pela estação, a maioria indo para o trabalho. Depois de 3 minutos um homem de meia idade notou que havia um músico tocando. Ele diminuiu o passo e parou por alguns segundos, mas logo retomou o andar apressado.

4 minutos depois:

O violinista recebeu seu primeiro dólar: uma mulher jogou o dinheiro no chapéu e, sem parar, continuou andando.

6 minutos:

Um rapaz encostou-se na parede para ouvir, aí olhou para seu relógio e continuou a caminhar de novo.

10 minut0s:

Um menino de 3 anos parou, mas sua mãe puxou-o pela mão para seguirem andando. O garotto parou para olhar o violinista de novo, mas a mãe puxou-o com mais força e a criança continuou a caminhar, virando sua cabeça de vez em quando. A ação foi repetida por várias outras crianças. Os pais, sem exceção, forçaram seus filhos a andar mais rápido.

45 minutos:

O músico tocava o tempo todo. Apenas 6 pessoas pararam e escutaram por pouco tempo. Cerca de 20 deram dinheiro, mas continuaram a andar em seu passo normal. O homem recebeu um total de 32 dólares.

1 hora:

Ele terminou de tocar e o silêncio se fez. Ninguém notou. Ninguém aplaudiu, nem houve qualquer reconhecimento.

Ninguém sabia, mas o violinista era Joshua Bell, um dos maiores músicos do mundo. Ele tocou uma das mais intrincadas peças jamais escritas, em um violino que vale 3,5 milhões de dólares. Dois dias antes, Joshua Bell havia enchido um teatro em Boston no qua los assentos custavam em média 100 dólares.

Esta é uma história verdadeira. Joshua Bell tocando incógnito na estação do metro foi organizado pelo Washington Post como parte de uma experiência social sobre percepções, gostos e prioridades das pessoas.

As questões levantadas:

*Em um ambiente comum, mas emu ma hora inadequada, percebemos a beleza?

*Paramos para apreciá-la?

*Reconhecemos o talento em um contexto inesperado?

Uma conclusão possível desse experimento podia ser esta:

Se nós não temos um momento para parar e escutar um dos melhores músicos do mundo, tocando algumas das mais bonitas músicas que foram compostas, com um dos melhores instrumentos que foram feitos...

Quantas outras coisas estamos perdendo?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Painel dos líderes em fidelização: "Multifidelidade ocupa centro do palco"

Colloquy (cobertura da DMA 2009):

Programas de multifidelidade, no qual múltiplos patrocinados compartilham os custos e os recursos da infraestrura do programa e lançam uma moeda comum desenhada para oferecer prêmios relevantes, são o modelo de marketing dominando na maior parte do mundo. Na segunda, 19 de outubro, foi realizado um painel na DMA 2009, moderado por Kelly Hlavinka, da Colloquy, com o título "Loyalty Leaders Tell All: Coalition Programs From Around the Globe". Participaram Bryan Pearson, President, LoyaltyOne/AIR MILES Reward Program, David Rochon, President, Upromise, Alexander Rittweger, CEO, Loyalty Partner GmbH/Payback, Phil Hawkins, General Manager, FlyBuys Australia.

Aqui vão alguns trechos do debate:
Hlavinka: Como vocês estão lidando com a multiplicação acelerada dos programas de fidelidade?
Rochon: Não não temos muita "dilution" [o fato de que o consumo ocorreria houvesse ou não o programa de fidelidade - FG] no Upromise principalmente devido ao fato de que estamos no nicro educação. Isso nos ajuda a manter nosso apleo. E a queda da economia tornou os pais ainda mais preocupados do que antes sobre como vão garantir a educação superior dos filhos.
Hawkins: Nós garantimos relevância ao variar nosso composto de premiação, que tem agora mais de 800 opções. Quando o programa começou os únicos prêmios eram vôos. Nós monitoramos cuidadosamente o que os participantes querem e a variação do composto mantem o nível de atividade dos participantes alto.
Rittweger: Nós usamos nossos dados pra segmentar consumidores e desenvolvemos uma estratégia de marketing direto para aumentar a frequencia. Antes, os consumidores recebiam 2.5 malas por ano, mas agora enviamos 12 malas/ano. As malas diretas físicas ainda funcionam melhor do que email. Cada participante, a cada mês, recebe um extrato com cupons personalizados e a média de resgates é de 20%. Bônus dirigidos estao mantendo alto o tráfego. Além disso, conseguimos funcionar mais com os patrocínios das ações do que apenas confiando nos patrocínios gerais do programa.
Hlavinka: O que será a próxima fronteira da multifidelidade?
Rittweger: Nós iniciamos operações na Polônia três meses atrás. A Polônia é totalmente diferente da Alemanhar — é um país muito mais jovem em termos de desenvolvimento do varejo. Foi difícil de entrar, porque todos os varejistas já tinham um programa de fidelidade e um programa de cartão de crédito. Mas já temos 2 milhões de membros ativos na Polônia e nosso patrocinador BP (postos de gasolina) teve um crescimento de 15% no market share nessas três semanas.
Pearson: Nós acabamos de anunciar que compramos 29% do maior programa de fidelidade da América do Sul: Dotz, do Brasil. Estamos ajudando Dotz a desenvolver seu programa de fidelidade exclusivamente online que inclui uma estrutura de multifidelidade para varejosimilar ao Air Miles do Canadá. Com 190 milhões de pessoas e uma economia que está dando certo nos últimos anos, o Brasil possui um excelente ecossistema para lançar esse tipo de programa. Estamos também pensando em expandir para outras regiões da América Latina e da Ásia, e também algumas áreas pouco servidas nos EUA. A questão nos EUA é que todo mundo lançou seus próprios programas e é muito importante para a psique americana que as empresas queiram "possuí-los. Upromise obteve sucesso porque eles puderam usar o coletivo filantrópico. No entanto, estou confiante que um multifidelidade nacional acontecerá nos EUA. Não é uma questão de "se". É uma questão de "quando".

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aruba é novo destino Smiles

Recebi ontem o email: 15000 milhas Smiles por um bilhete-smiles para Aruba. Promoção interessante. O email é bem efetivo. Ver mais em http://www.smiles.com.br/smiles/content/institucional/noticias/news_aruba.htm?site_lang=pt-BR

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Google testa nova política de preço para anúncios patrocinados locais

Blue Bus:

Para conquistar mais anunciantes locais para o AdWords, o Google está testando há 2 dias - em San Francisco e San Diego - um novo sistema para seus anúncios patrocinados. Ao invés de pedir que as empresas façam uma oferta por palavra-chave, oferece anúncios por um preço único. A taxa é estabelecida pelo Google é baseada numa média do que negócios similares pagam por uma palavra. E oferece ainda um benefício extra - a opçao de saber, em cada ligaçao recebida, se ela foi gerada a partir da publicidade na web. O objetivo é atrair e simplificar a vida dos pequenos anunciantes que ainda nao estao familiarizados com a internet.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nova tabela de prêmio do Mileage Plus inclui novidades

Os participantes do programa da United podem, a partir de agora, usar suas milhas para reservas outras partes sua viagem – aluguel de carros e estadias em hotéis, por exemplo. O aluguel de carros está disponível apenas nos EUA e Canadá, mas hotéis podem reservados em todos o mundo. Basta acessar www.united.com/hotelandcarawards. E as condições são bem atraentes: a reserva de duas noites em um hotel de Orlando em dezembro (alta temporada!) sai atualmente por 20.650 milhas.
Outros benefícios para os participantes do Mileage Plus incluem a eliminação das taxas pela reserva de última hora de um bilhete prêmio e a redução da quantidade de milhas para bilhetes em viagens nos EUA e em vários destinos no mundo. Vôos para destinos nos EUA também deixaram de ter períodos de “blackout” e o programa também oferece “Standard Awards”, sem qualquer tipo de ”capacity control”.
Fonte: United Airlines

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sucesso num piscar de olhos

(Artigo publicado em "causos do marketing direto", da Revista da Abemd)

O causo se deu em 1985. Na época, eu estava na McCann, criando para clientes como Quaker, Nestlé, Lloyds Bank, mas continuava ligado ao marketing direto, ‘frilando’ para a Souza Aranha, então apenas uma consultoria, e para os catálogos da Fotoptica. Quem tocava a operação dos catálogos era o Celso Byron, que hoje toca a operação do HTCenter (projeto de automação doméstica), da Disac, e que havia trabalhado comigo na Ogilvy. E fazia isso tão bem que não demorou muito (entrou lá em 1982) para ter em mãos a maior operação de catálogos do Brasil, publicando os inesquecíveis Novidades Fotoptica e o Boutique no Ar Vasp.

Pois bem. Um dia, o Thomas Farkas, presidente da Fotoptica, chama o Celso e diz que gostaria de apresentar um amigo, alguém que havia tocado uma operação de cursos por correspondência na Inglaterra, mas que agora estava no Brasil e precisava de uma ajuda.

O tal amigo chamava-se Carlos Knapp – e aqui cabem parênteses. Alguns anos antes, eu participara do movimento pela anistia política e pela volta dos exilados ao Brasil. Éramos os ‘publicitários pela anistia’ e a nossa maior bandeira era exatamente a volta do Carlos para o Brasil, o único publicitário que havia sido oficialmente exilado. A anistia veio, Carlos voltou, conheci-o em um jantar de homenagem que fizemos na casa da Fátima Jordão, e agora lá estava ele de novo em minha vida, através do Celso.

Mas voltemos ao causo. Celso convidou o Carlos para uma reunião. Ele veio e eles fizeram uma reunião daquelas meio estranhas, onde se tem a impressão que nada irá a lugar nenhum nunca. Uma coisa era certa: não dava para encaixar o Carlos na operação, que era muito enxuta. Terminou que o Celso pediu para ele pensar em alguma coisa que eles pudessem vender pelo catálogo.

Algum tempo depois, que nem eu nem o Celso lembramos mais se foi rápido ou demorou, lá aparece de novo o Carlos. Ele ligou e pediu uma reunião, dizendo que tinha uma idéia. Celso marcou e lá se reuniram de novo. Celso esperando que o Carlos trouxesse a idéia de um livro, ou um produto qualquer que conhecera na Europa.

Mas não foi nada disso. Tratava-se de uma idéia simplesmente. Mas uma idéia absolutamente original. O Carlos sugeriu que produzissem e lançassem a ‘Coleção Pisca-Olho’ (Celso acha que fui eu quem deu o nome, mas sinceramente eu não lembro). Seria uma coleção de livros que se poderia ‘ler’ em um piscar de olhos. Livrinhos bem pequenos, claro. Com capas bonitas, títulos muito atraentes. E as páginas totalmente em branco!

Alguns dos títulos da coleção: ‘Minhas piadas favoritas’ (Aiatolá Khomeini), ‘Vitórias argentinas na Guerra das Malvinas’, ‘Planos da Nicarágua para invadir os EUA’, ‘Poesias completas do General Newton Cruz’, ‘Delícias do sexo aos 80’, ‘Métodos infalíveis de ganhar no jogo’, ‘Minhas descobertas de petróleo’ (Paulo Maluf), ‘Obras-primas da censura, 1964-1984’...

O que vocês fariam? Pois o Celso topou na hora. A coleção foi produzida e foi um sucesso de vendas durante muitos anos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Comunicado Smiles: resgate de bilhetes American Airlines

Acabei de receber o comunicado abaixo, enviado pela administração do Smiles

"Estamos trabalhando nos últimos detalhes da integração entre o Smiles e a American Airlines. A partir de 11 de novembro*, os Participantes Smiles poderão trocar suas milhas por bilhetes em voos operados pela American Airlines, American Eagle ou American Connection.

Desde 1º de agosto, participantes voando American Airlines, American Eagle e American Connection já acumulam milhas no Programa Smiles.

Atenciosamente,
Programa Smiles"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dunkin’ Donuts diz que mais recompensa é igual a mais fidelidade

Colloquy:

A rede "Dunkin’ Donuts está testando nos EUA como um novo programa de fidelidade pode gerar vendas incrementais, relata o site qsrweb.com. "O programa Earn Save Score, testado em oito mercados do nordeste dos EUA, premia os consumidores que fazem compras usando cartões DD Perks. O teste começou na maioria desses oito mercados em junho e o prêmio é café grátis. Os consumidores adicionam dinheiro em seus cartões e aqueles que gastam entre US$25 to US$49 ganham um café grátis e um donut. Quem gasta mais de US$50 recebe um cupom no valor de US$4 para usar como desconto em qualquer compra."
"Dave Tryder, director of interactive and relationship marketing da Dunkin’ Brands, disse que a resposta dos consumidores ao programa tem sido positivo e em alguns mercados excedem as expectativas. Está gerando negócios incrementais para nós”, disse Tryder. "Está se provando efetivo com os consumidores participantes.”

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Comentário sobre o extrato do Programa Pão de Açúcar

Ao contrário do Smiles e seu newsletter Viva Smiles, o Pão de Açúcar optou por um formato operacional: está lá na caixa de entrada, "Confira seu extrato de pontos mês a mês".

Mas aproveita para apresentar as 'causas' que patrocina. Inclusive com as marcas, os sinais de 'somar a qualidade de vida', de 'dividir com a comunidade' e de 'multiplicar a consciência no consumo'. É uma boa maneira de oferecer relevância quando não se tem um 'behavior bank', isto é, um banco de dados que utilize a informação sobre o comportamento do consumidor.

Simples e efetivo. Gostei.

Walmart e Ipiranga juntam-se ao Multiplus Fidelidade

A Ipiranga e o Walmart, através de seus programas de fidelidade e de afiliação— respectivamente,Km de Vantagens e Bomclube,—são os primeiros parceiros do Multiplus Fidelidade, a rede de fidelidade da TAM. Agora, além de vôos e pacotes de viagem da TAM Viagens, os consumidores podem acumular pontos ao comprar produtos e serviços nos postos Ipirange e nas lojas do grupo Walmart. E podem resgatar os pontos nesses mesmos pontos.

O programa Km de Vantagens da Ipiranga, tem mais de 1,5 milhões de participantes e opera em todo Brasil. Os participantes acumulam kilômetros nas compras de gasolina, lubrificantes e outros produtos e serviços vendidos nos postos de bandeiras Ipiranga e Texaco, nas redes de lojas am/pm e Jetoil e nos websites ipirangashop.com e kmdevantagens.com.

Bomclube é o clube de vantagens da Walmart Brasil que premia os participantes através de pontos acumulados por compras em suas lojas. O programa tem 4,3 milhões de participantes.

Fonte: TAM

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Newsletter do Smiles - cadê a relevância?

Acabou de chegar na minha caixa de entrada. Com todo respeito ao pessoal que está lá agora, tocando firme esse filho querido (vocês sabem, não sabem, que eu participei da criação do programa e sou o 'pai' da marca Smiles?), com exceção das informações operacionais (saldo, milhas a expirar no próximo mês...), nada lá me anima a continuar abrindo as mensagens. Cadê a relevância? Na época em que eu tocava o newsletter do programa (na época, chamava-se Smiles No Ar, hoje é Viva Smiles), me matava para achar algum assunto que gerasse algum envolvimento. Os jogos da seleção, por exemplo. Eu buscava ligar o local onde a seleção ia jogar com uma promoção. Ou aproveitava a estação e dava dicas de destinos. Coisas assim, simples, mas com um toque de emoção. E funcionava. E funciona, como provam as taxas de leituras dos newsletters que toco hoje. O que vocês acham?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Indo contra o vento: estratégias de marketing vencedoras em tempo de recessão

Estou traduzindo um material que recebi da Mall Networks e irei publicando aqui. Quem quiser o original, pode solicitar, postando um comentário. Segue o Sumário Executivo do 'white paper':

Sumário Executivo
Tanto os consumidores como os profissionais de marketing têm sido profundamente impactados pela recessão atual. Os consumidores tornaram-se muito mais conscientes em seus comportamentos de compra e esperam mais de seus relacionamentos com as marcas.
Os profissionais, enquanto isso, estão sendo solicitados a fazer o mesmo ou mais, com menos. Como resultado, para sobreviver e prosperar nesse novo cenário, eles estão chegando a um grande consenso em torno dessas cinco melhores práticas:
Focando em retenção e fidelidade;
Investindo em marketing apenas onde é mensurável;
Mudando os investimentos para a ponta da compra no funil de marketing;
Alavancando parcerias para expandir a proposta de valor de uma forma efetiva em termos de custo; e
Empregando mensagens que exploram a recessão.
Os programas de recompensa de varejistas são idealmente mais adequados para atender as necessidades do consumidor de hoje, focado em desconto, e na alavancar todas essas melhores práticas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Email marketing: 10 Regras de Ouro para impulsionar sua capacidade de entrega e a reputação de sua empresa

Neste final de semana, como se diz por aí, descansei carregando pedra. E traduzi um material que peguei da Lyris, um provedor de email marketing services, muito bom. Vou colocar abaixo a introdução do material. Quem quiser receber o arquivo inteiro (incluí, como bônus, o código de autorregulamentação de email marketing no Brasil), é só acrescentar um comentário.

"As empresas hoje gastam milhões de dólares para ganhar aconfiança de seus consumidores. E por que investem tanto? Colocado de maneira simples, porque, se os seus consumidores não têm uma confiança básica em seu negócio, você não os mantém por muito tempo.

A confiança é desenvolvida através de uma combinação de reputação e experiência direta. A reputação geral de sua empresa é construída cuidadosamente pelo uso de vários canais: sua equipe de vendas, a qualidade de seus produtos e serviços, sua central de atendimento, sua equipe de marketing e, o mais importante de tudo, seus consumidores. E agora, com o influxo de mídias sociais, esses consumidores ganharam significativamente mais poder para afetar a reputação online de sua empresa. Através de redes de relacionamento, blogs e outros conteúdos gerados pelo usuário, os consumidores podem compartilhar informações e opiniões sobre sua empresa na velocidade da luz. Nesta era da mídia social, é mais crítico do que nunca para uma empresa gerenciar proativamente sua reputação online.

Mas como o email e a taxa de entrega se encaixam em toda essa conversa de reputação e confiança? Bem, da mesma forma como a reputação em geral afeta a confiança em uma empresa, a reputação online afeta a confiança do cliente atual ou potencial em negócios por email.

O papel dos profissionais de email marketing na construção (ou na degradação) da reputação online de uma empresa é muito importante. A reputação online de uma empresa afeta significativamente a capacidade de entrega de emails. E a capacidade de entrega de emails afeta o ROI.

Construir e manter a reputação online de sua empresa requer um compromisso em seguir as melhores práticas de email marketing, incluindo as melhores práticas para a entrega de emails. Essas melhores práticas de entrega deveriam ser usadas todas as vezes que você lança uma campanha.

As melhores práticas de entrega mudam com o tempo e podem ser complexas. Assim, para ajudar você a se manter atualizado e executar campanhas de email com altas taxas de entrega, compilamos uma lista das 10 regras de ouro que você pode seguir para aperfeiçoar a sua taxa de entrega. Mantenha em mente que negligenciar qualquer uma delas pode afetar o ROI do seu programa de email, danificar sua reputação online e afetar a confiança do consumidor em sua organização.

Nesse guia, cobriremos:
• A definição de reputação e por que isso é importante
• O custo de uma reputação online pobre
• 10 regras de outro para ajudar a impulsionar a capacidade de entrega de seus emails"

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A grande riqueza de um jornal está fora das redações

(o texto abaixo foi escrito pelo jornalista Carlos Castilho e publicado no www.observatoriodaimprensa.com.br. Achei que tem muito a ver com fidelidade do leitor e portanto do consumidor. Vale a pena leitura


Esta é uma idéia que está provocando muita polêmica entre os responsáveis por algumas das publicações mais respeitáveis na imprensa mundial, desde que o jornal The Washington Post resolveu apostar a sua sobrevivência, como empresa, na valorização dos leitores.

Enquanto a maioria dos jornais encara a questão dos comentários de leitores como uma dor de cabeça permanente, o Post decidiu transformar a participação do público no seu objetivo estratégico na guerra por audiência no disputadíssimo mercado de oferta de informações na internet.

O novo modelo de publicação de comentários de leitores na página Web do jornal é inédito na internet, custou vários milhares de dólares e cria um padrão novo em matéria de relacionamento entre jornalistas e o público.

As duas principais novidades são a visualização fácil da relevância relativa de cada comentário em função das referencias recebidas de outros comentarias; e a preocupação em incentivar o relacionamento entre leitores, mais do que entre estes e a redação.

Os quadrados maiores são dos textos mais comentados e citados por leitores. Os quadros mais próximos do centro pertencem a temas mais lidos, mas não necessariamente os mais comentados.

A organização visual constitui um enorme avanço em relação ao sistema usual onde as participações de leitores são publicadas em ordem cronológica e sem uma segmentação por tema. Isto confunde e cria obstáculos para quem deseja saber quem está discutindo o quê e com quem, na área de comentários.

A horizontalização do debate entre os leitores rompe a tradição de que o autor do texto é o centro e a referência na troca de informações. Na verdade esta centralização já é ignorada pelos comentaristas quando o debate se intensifica. Aqui no Código e noutros blogs do Observatório isto já é comum.

Analisada em perspectiva, esta tendência mostra que os autores de textos ou responsáveis por blogs deixarão de ter o controle sobre seus espaços informativos para se transformarem em provocadores e mediadores. Eles alimentam a agenda publica de debates mas depois se tornam espectadores da discussão.

Embora ainda seja cedo para dizer se o novo sistema do The Washington Post dará certo, não há muitas dúvidas sobre as vantagens que ele oferece e sobre o seu potencial para atrair novos leitores, o que inevitavelmente levará outros jornais a imitá-lo. Mas a opção estratégica do Post tem implicações ainda mais amplas.

Ela fortalece os indícios de que o jornalismo está começando a preocupar-se mais com o público comum do que com especialistas e personalidades do mundo político, diplomático e empresarial. Durante mais de cem anos, a grande imprensa mundial dedicou uma atenção quase exclusiva ao poder enquanto o leitor era visto como um mero consumidor passivo das informações que os especialistas e dirigentes acham relevante.

A relação com os leitores ganhou importância depois que a internet quebrou o monopólio da imprensa na produção e distribuição de notícias, criando uma forte concorrência entre os diversos provedores de informações.

Isto obrigou a imprensa a prestar mais atenção a um fenômeno que os estudiosos da comunicação vinham alertando há tempos: O fortalecimento da preocupação relacional no desenvolvimento do jornalismo depois de décadas de hegemonia absoluta da ideologia institucionalista na imprensa. Relacional e institucional são dois jargões acadêmicos para expressar duas preocupações diferentes: a relação com o publico e o culto da instituição

O institucionalismo ganhou importância a partir do século XIX com o sociólogo alemão Max Weber, que estudou a forma como as instituições (empresas, governo e associações) influenciam e até determinam o comportamento de funcionários e do próprio publico. No caso da imprensa, isto desembocou na teoria do quarto poder, que consolidou a tendência dos jornais a abandonar a função de prestador de serviços de interesse público para concentrar suas atenções no jogo do poder.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pesquisa: jovens das classes A e C sao praticamente iguais qdo online

Blue Bus:

Para os jovens brasileiros da classe A a internet significa autoexpressao e entretenimento. Para os da classe C, tem o significado de crescimento pessoal, de um passaporte para ampliar a inserçao na sociedade. Essa diferença de vivência é uma das conclusoes de uma pesquisa realizada em todo o país com jovens de 16 a 18 anos das duas classes sociais. O estudo foi feito pela Informa a pedido da agência carioca Binder/FC+M e foi tema de matéria hoje na revista O Globo. Indica aproximaçoes e afastamentos nos hábitos desses dois grupos na sua relaçao com a rede.

Basicamente, a pesquisa mostra que a diferença de classe social influencia no acesso à internet - 86% dos jovens da classe A acessam de casa, enquanto que na classe C o numero cai para 67%; por outro lado, os jovens de menor poder aquisitivo utilizam mais os locais de acesso pago, como as lan houses (24%), contra somente 11% da classe A. Também há diferenças na frequência do acesso - 72% dos jovens da classe A usam a rede diariamente; os da classe C que fazem isso somam 60%.

Uma vez online, as diferenças praticamente desaparecem - 63% dos jovens visitam o Orkut, isso nas duas classes e 76% trocam mensagens via MSN, indice que também vale para os dois grupos. Por outro lado, os jovens da classe A lêem mais na rede (21%) do que os da classe C (14%) - o indice dos que raramente lêem na web é alto nos dois grupos (34% na classe A e 45% na C).

Regionalmente, há diferenças, por exemplo, na leitura de blogs (15% dos jovens do Sudeste fazem isso, contra 4% no Norte, 8% no Sul e 10% no Nordeste e também no Centro Oeste). Os jovens do Sudeste (84%) sao os que mais acreditam que conversar com amigos é mais importante do que outras coisas na internet (indice mais baixo, nesse caso, é de 56% na regiao Sul).

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Empresas aéreas voltam a apostar em seus programas de ‘frequent fliers’ para construir a fidelidade às marcas

Segundo o The International Herald Tribune, “depois de anos diminuindo benefícios e aumentando taxas”, os programas de milhagem das companhias aéreas estão voltando a cortejar seus clientes mais fiéis. A matéria traz uma lista de upgrades e mudanças de empresas como Singapore Airlines, Qantas, American Airlines, United e Delta. “Estamos assistindo a um ressurgimento por parte das companhias aéreas, que voltaram a dar foco aos seus programas de milhagem”, afirmou Tim Winship, que analisa programas de fidelidade para o site SmarterTravel.com. Mas ele acrescentou que o tópico que interessa mais aos participantes – ser capaz de usar suas milhas para viagens grátis – permanecem um desafio, particularmente agora que as aeronaves estão voando praticamente lotadas.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nokia anuncia serviço que transfere dinheiro pelo celular

Adnews:

A Nokia anunciou que vai oferecer serviços financeiros básicos para celulares. O Nokia Money irá permitir que os usuários enviem dinheiro, paguem contas e recarreguem crédito em seus celulares pré-pagos.

A novidade vai permitir aos usuários gerir suas finanças. Entre as funções, é possível reencaminhar dinheiro para outras pessoas através do número de telefone do destinatário, efetuar o pagamento de bens ou serviços ou carregar o cartão SIM, tudo de forma intuitiva, segundo o divulgado em comunicado.

Segundo o site PC World, alguns aparelhos precisarão que um novo software seja instalado, mas o programa pode ser baixado pelo próprio usuário, inclusive em aparelhos de outras marcas.

O serviço Nokia Money deve ser lançado em alguns mercados selecionados no início de 2010 e as primeiras demonstrações vão acontecer nos dias 2 e de setembro, na Alemanha.

A Nokia não foi a primeira a desenvolver serviços de pagamento móvel. Nesta terça-feira (25/8), as companhias Claro, VisaNet, Nokia, Visa, Bradesco e Banco do Brasil também anunciaram testes de pagamentos via celular no Brasil.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Banda Larga via rede elétrica: Aneel aprova regras para a oferta do serviço

Convergência Digital:

As distribuidoras de energia interessadas em utilizar a rede de eletricidade para transmitir dados – e, portanto, oferecer acesso à internet em banda larga – já podem fazê-lo, ainda que não diretamente. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aprovou nesta terça-feira, 25/08, o regulamento do PLC, a sigla em inglês para comunicações pela rede de energia.

A resolução aprovada não permite que o serviço seja ofertado diretamente pelas distribuidoras de energia, mas permite que elas criem subsidiárias para atuar nesse mercado. Caso as distribuidoras queiram “alugar” parte da rede elétrica, são obrigadas a oferecer a infraestrutura publicamente e aceitar a melhor oferta.

Antes mesmo da regra, duas distribuidoras – a Eletropaulo e a Copel (Paraná) – já tinham criado subsidiárias. Outras ainda estudam as possibilidades e há empresas, como a CEB, de Brasília, que chegou a engavetar os planos para priorizar outros investimentos.

O regulamento também prevê que 90% das receitas obtidas com esse “aluguel” da rede – ainda que para uma subsidiária – serão revertidos como ganhos de produtividade na hora de ser calculada a tarifa de energia.

A ideia inicial da relatora do assunto na Aneel, a conselheira Joísa Campanher, era capturar esses ganhos a cada ano, mas haveria conflito com grande parte dos contratos, os quais prevêem o cálculo do impacto dessas receitas extras somente nas revisões tarifárias - a cada três, quatro ou cinco anos.

“Se não houver uma cláusula contratual específica, as receitas do compartilhamento podem ser medidas a cada ano, nos reajustes. É o caso de distribuidoras como a Light e a Ampla, no Rio de Janeiro. Mas a maioria dos contratos prevê que isso aconteça somente no período de revisão, que depende de cada contrato e pode se dar a cada três, quatro ou cinco anos, diz Carlos Mattar, da Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel.

O uso do PLC pode ser imediatamente adotado pelas distribuidoras no caso da telemetria, ou seja, para utilização da própria empresa de energia. No caso de oferta dos serviços de telecomunicações, a empresa que “alugar” espaço na rede de eletricidade precisa de uma autorização da Anatel, que também é responsável pela homologação dos equipamentos a serem instalados. Caso essa empresa seja uma subsidiária da distribuidora, o contrato precisa de autorização da Aneel.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Coca-Cola e Pepsi assinam compromisso sobre publicidade infantil

Adnews:

A Coca-Cola Brasil, Pepsi e outras 20 empresas líderes do setor de alimentos e bebidas associadas à ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentação) e a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) assinaram, hoje, dia 25 de agosto, um compromisso público e voluntário de não produzir publicidade dirigida a crianças menores de 12 anos.

A ação é um desdobramento do compromisso assumido por estas empresas junto à Organização Mundial de Saúde (OMS).

O comprometimento deste grupo de empresas está alinhado com a postura de comunicação responsável adotada há muitos anos pela Coca-Cola Company. "A Coca-Cola Brasil acredita que esta é a postura de empresas responsáveis. Por isto, apoiou ativamente o desenvolvimento destas diretrizes relacionadas à publicidade para crianças e estamos felizes que a indústria de bebidas e alimentos brasileira tenha decidido adotá-las", explica Marco Simões, vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

A empresa já possuía há muitos anos uma política de não veicular propagandas de seus refrigerantes em programas de televisão cujo principal público-alvo fossem crianças com menos de 12 anos. Com a ampliação do portfólio da empresa para diferentes segmentos de bebidas não alcoólicas, a empresa ampliou para todos os seus produtos essa política, totalmente alinhada com a nossa plataforma de sustentabilidade Viva Positivamente.

A Coca-Cola Brasil acredita que, com a criação deste compromisso voluntário coletivo, dá uma contribuição para expandir uma postura responsável, que reconhece o papel dos pais na orientação da alimentação das crianças.

Estratégia de e-mail marketing de Obama é criticada

Meio & Mensagem:

Independente de visão política de cada um, um dos pontos mais difíceis de se criticar na campanha presidencial de Barack Obama foi o uso de e-mail marketing e database marketing. Mas nas últimas semanas, a estratégia de Obama deixou de se um case de marketing digital para passar a ser lembrado como um mero spammer.

O consultor da Casa Branca David Axelrod enviou um e-mail em nome da administração falando sobre as reformas na saúde do país para milhares de pessoas que aparentemente não pediram para ser contatadas. Seria um engano inocente, uma jogada maquiavélica dos opositores das reformas ou um ato de desespero de levar o plano para a maior quantidade de cidadãos possíveis?

CEO da Euro RSCG Discovery Zain Raj diz não acreditar em um erro inocente. O time de Obama teria feito aquilo que muitas marcas grandes fazem. "A equipe ficou tão arrogante diante da confiança e credibilidade que eles tem com os correligionários, que pensaram poder tirar vantagem", afirma. "Eles se esqueceram de quem eles estão servindo e o que tem acontecido com a marca Obama. Quando a campanha estava construíndo o nome, era parte de um movimento, mas agora ela está se tornando parte do establishment", diz.

Raj afirmou que uma parte da razão para isso ter ocorrido foi a falta dos profissionais de marketing que trouxeram o foco e delimitação da mensagem da campanha. "O comportamento está próximo à retórica. Desde que chegaram ao poder, há uma mudança fundamental ocorrendo no approach", acusa.

Pra Steve Cone, diretor de marketing da Epsilon, a ação não necessariamente foi intencional, mas que a Casa Branca pode ser culpada, já que presume que aqueles que se inscreveram para receber as atualizações somente convidam seus amigos após pedir permissão, diz. "Nos e-mails, o Governo pede que você envolva a maior quantidade de pessoas possível, assumindo que as pessoas pedirão permissão para os amigos, o que não é nada prático", diz.

Já na opinião de Stuart Ingis, sócio Venable, o Governo não tem culpa. Trata-se simplesmente de democracia. "Se os eleitos não podem se comunicar com o público por qualquer canal que seja, é um problema para a democracia. A questão antes de sabermos se as pessoas querem ou não receber os e-mails é se este tipo de comunicação deve ser deixada de lado", diz. Ele ressalta que o governo deveria poder enviar e-mails para os cidadãos, mas se as pessoas não quiserem, deveriam ser respeitadas.

Independente de quebrar a lei ou não, Margie Chiu, vice-presidente de serviços estratégicos da Wunderman, diz que não é bom para os anunciantes usar e-mails se o próprio governo está sendo visto como spammer. "Algo assim torna as coisas mais difíceis para nós, porque já há uma desconfiança em cima de e-mails e spams. E um incidente assim alimenta isso", acredita a executiva, que diz que a Casa Branca fez mal em não assumir a responsabilidade.

Por causa do Spamgate, a Casa Branca lançou um comunicado jogando a culpa em "grupos externos", que teriam adicionado à lista de e-mails pessoas que não desejavam recebê-los. John Cornyn, senador republicano, disse que Obama estaria utilizando a caixa de informações que deveria servir para coletar feedback sobre o plano para a saúde para coletar nomes e contatos, o que foi negado pela Casa Branca.

Para Raj, da Euro, o governo Obama, como outras marcas já precisaram, terá que fazer ajustes. "Toda grande marca enfrenta fatos que chacoalham com ela. A marca Obama também passa por isso e espero que eles aprendam que é melhor ouvir os consumidores do que não ouvi-los", conclui.

Do Advertising Age.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Resgate de prêmios: cartões de débito estão sendo usados mais do que cartões de crédito

Segundo um relatório da CardLine, a inscrição em programas de fidelidade de cartões de débito tem crescido entre consumidores. Os dados podem ser analisados no First Data’s Consumer Loyalty Study, estudo realizado pela unidade de pesquisa da First Data, a First Data Competitive Intelligence, que entrevistou 2.449 consumidores americanos em abril e descobriu que 45% deles eram participantes em programas de cartões de débito. No ano passado, a taxa era de 34%. O estudo também descobriu que os consumidores estão resgatando com mais freqüência pontos dos cartões de débito do que os de seus programas de cartões de crédito.

Quem quiser uma cópia do estudo, envie um email para fernando.gguimaraes@gmail.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Relevância: o que é isso, afinal?

Email Insider:

Pergunte a qualquer um dos meus colegas colunista do Email Insider (ou qualquer outro bamba da indústria) qual é a chave nº 1 para o sucesso do email marketing. Eu aposto que eles responderão que alguma variação de “relevância”. Mas o que significa “relevância”? O que faz com que um email seja mais relevante do outro?

Agora, peça à média dos profissionais de email marketing para definir “relevância”. As respostas variarão de “Enviar o email que meus assinantes assinaram” a “O que seja que eu acho que meus assinantes querem ler”, e até “Se eles fizeram opt-in, então é relevante”.

Para aplacar minha curiosidae, coloquei a questão no twitter: o que “relevância” significa? Eis algumas respostas (não surpreendentemente, a maioria de pessoas da indústria do email):
“Relevância em email, para mim, significa eu obter o que eu quero (saiba ou não disso), quando quero, como quero.”
“Quanto minha afinidade com a marca é alta, eu estou mais disposto a tolerar separação entre o prometido e o entregue... Afinidade é um fator influenciador da relevância.”
Quando a separação é pequena, ou nenhuma, entre o conteúdo e o que é ‘top of mind’ em minha vida.”
“Tempo e mensagem (conteúdo) certos.”
“Email marketing relevante entrega a mensagem certa no tempo certo. ‘Timing’ + interesse = relevância.”
“Relevância = um email com o qual eu posso pessoalmente me relacionar/identificar e que reflita meu perfil de consumidor.”

A maioria concorda que um princípio central da relevância é “a mensagem certa no momento certo”. Com isso em mente, eis minha tentativa para definir o que é exatamente “a mensagem certa” e “o momento certo”.

O Momento Certo:

Desejado. Embora haja exceções, o fundamento do email relevante geralmente está em que um assinante consciente e ativamente fez um ‘opt-in’ para receber seus emails.

Confiável e Reconhecido. Os assinantes podem ter dado permissão a você, mas a menos que confiem em sua marca e no conteúdo do email enviado, eles pularão for a. Eles devem saber num relance que o email veio sua empresa e faz parte de determinada corrente de mensagens. O nome do remetente, o assunto e o valor de emails prévios ajudam no reconhecimento.

Aguardado. Os seus assinantes checam a caixa de entrada especificamente para ver se seu email chegou. Um cronograma regular de envio ajuda a reforça essa expectativa.

Entregue. Talvez seja óbvio, mas se seus emails não atingem a caixa de entrada ou frequentemente caem no lixo do assinante, eles estão condenados.
Oportuno. A cadência do seu email deve ser adequado com o que espera o seu assinante e que é apropriado para o conteúdo. O ‘timing’ deve bater com as tendências atuais, os padrões de consume, as novidades e outros fatores consistentes com sua proposta de valor. Seus emails devem ‘saber’ (através de perfils, segmentações, comportamento, etc.) quando um assinante quer fazer uma reserva de uma viagem para o Hawaii ou trocar um velho pc por um novo netbook.

Surpreendente. Surpreendente de uma boa forma, como quando o atendente no seu café local chama seu nome ao você entrar. Seus emails devem deliciar os assinantes com conteúdos especiais, descobertas, recomendações, alertas ou mesmo prêmios, como quando você recebia um brinquedo dentro da caixa de biscoitos.

A Mensagem Certa:

Com usabilidade. É fácil para seus assinantes fazerem o que ELES querem fazer, seja obter mais informações sobre um produto ou mudar os endereços de email? Os seus emails são programados para funcionar bem em múltiplas plataformas, no painel de preview e quando as imagens são bloqueadas?

Personalizada. O email reflete as preferências do assinante (conteúdo, formato, frequência, interesses), histórico de compras e outros detalhes. Conteúdo dinâmico, segmentação, integração com 'Web analytics' e disparos programados.

Diferenciada. A caixa de entrada nunca foi tão cheia. Como um produto na prateleira de um supermercado, seus emails devem estar fortemente posicionados e serem diferenciados em relação aos concorrentes. Eles devem arranjar um espaço no "círculo interior" dos emails.

Valiosa. Seus emails devem fornecer valor percebido, seja em termos de conteúdo forte ou grandes ofertas. Eles informam, notificam e lembram. Eles resolvem problemas, desde dicas de jardinagem até sugestões do presente perfeito para a esposa no 25º aniversário de casamento.

Humanizada. Um componente da relevância que não recebe a devida apreciação é a personalidade e o humanismo. As pessoas não querem ler emails de empresas sem rosto. Quanto mais "humano" forem seus emails, mais os seus assinates os aguardarão e interagirão com eles.

Esquecemos algo óbvio? Ou não óbvio? O que é relevância para você?

(o artigo acima foi escrito por Loren McDonald, vice-presidente da Silverpop)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Cliente fica mais satisfeito em McDonald's q tem funcionários mais velhos

Blue Bus:

Uma pesquisa feita pela Lancaster University Management School para o McDonald's, analisando a performance de 400 dos restaurantes da rede na Inglaterra, descobriu indices de satisfaçao dos consumidores 20% mais alto nas lojas que empregam funcionários com mais de 60 anos. A empresa atribui o resultado à experiência, ética profissional e capacidade para lidar com os clientes no contato pessoal. Apesar do resultado da pesquisa, o McDonald's nao vai contratar funcionários mais velhos para todos os seus restaurantes. Noticia do Telegraph.

BB supera Itaú-Unibanco e retoma liderança

Meio & Mensagem:
Divulgado nesta quinta-feira, 13, o balanço do Banco do Brasil do segundo trimestre demonstra que a instituição financeira assumiu a dianteira no ranking dos bancos, após nove meses de liderança do Itaú-Unibanco. O lucro líquido do BB registrou um crescimento de 42,8% nesse período, somando R$ 2,3 bilhões. Em relação aos ativos totais do primeiro semestre, o resultado é um incremento de 43,9%, atingindo R$ 598,8 bilhões.

O Itaú-Unibanco reportou na terça-feira, 11, que os ativos do primeiro semestre totalizaram R$ 596,3 bilhões. O lucro líquido do segundo trimestre, por sua vez, ficou em R$ 2,5 bilhões, uma redução de 8% em relação ao segundo trimestre de 2008 (leia mais aqui). O Itaú-Unibanco havia assumido o primeiro posto do ranking dos bancos após a fusão das duas instituições, em novembro de 2008.

Uma das razões para o BB ter voltado a ser o maior banco em ativos do País, segundo analistas, foi a postura mais agressiva na concessão de créditos. De acordo com o balanço, no final de junho, a carteira de crédito chegou a R$ 252,4 bilhões, um aumento de 32,8% em comparação a igual período em 2008. Conforme informa a Folha de S. Paulo, dados da consultoria Austin Rating mostram que a média de crescimento do crédito ficou em 16,1% em relação a junho do ano passado. No caso do Itaú-Unibanco, o índice foi de 15,7%.

Com informações da Reuters e da Folha de S. Paulo.

Comentário:
Os bancos privados tiveram dezenas de anos, principalmente com a mídia ao lado, batendo feio na alegada ineficiência dos órgãos públicos, para assegurar a dianteira do mercado - e a fidelidade dos clientes! E o que fizeram? Juros exorbitantes, taxas abusivas e um atendimento cada vez pior. Se juros e taxas dos bancos públicos forem a níveis civilizados, como parece ser a intenção do governo,por que não trocar de banco?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Varejo de shopping mostra recuperação

Meio & Mensagem:
O MercadoFlux, indicador da atividade comercial de shoppings do Ibope Inteligência e da Feixe Tecnologia (especializada em contagem eletrônica de fluxo de consumidores), trouxe resultados positivos para o setor. Divulgado nesta terça-feira, 11, ele aponta estabilidade no mês de julho em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação a junho 2009, por sua vez, houve crescimento de 7,5%.

Esses resultados são melhores do que o setor vinha registrando desde fevereiro. Com isso, o mercado sinaliza um início de recuperação. É importante salientar, porém, que no acumulado do ano o resultado é de baixa de 1% em comparação ao obtido no ano passado.

Na análise por região, segundo o MercadoFlux, o destaque coube à capital mineira. Belo Horizonte teve alta de 10% em relação a junho 2009. A atividade dos shoppings de São Paulo apresentou crescimento de 8%. Rio de Janeiro também teve aumento: 7%.

O MercadoFlux é calculado com base na análise cruzada de variáveis como fluxo de consumidores, potencial de consumo qualificado para produtos comercializados em shopping, demografia da região e características estruturais de cada centro comercial.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

banco nos EUA vai permitir deposito de cheque usando o iPhone

Blue Bus:

O USAA, banco e empresa de seguros nos EUA, vai atualizar seu aplicativo de iPhone na semana que vem para lançar um serviço de deposito de cheques por imagem. Os clientes terao que fotografar os dois lados do cheque que querem depositar e enviar a imagem para o sistema do banco. Nao será necessário mandar o cheque em papel depois. Segundo noticia do New York Times, para evitar fraudes, apenas clientes que tenham credito aprovado e com algum tipo de seguro do banco poderao usar a novidade. De acordo com o banco, 60% dos seus clientes estao aptos a usar o novo sistema de deposito.

Interpublic lança agência de marketing "hiperlocalizado"

Meio & Mensagem:

Mediabrands, bureau de mídia do grupo Interpublic, fará o lançamento da Geomentum, uma empresa que oferecerá tecnologias e ferramentas para se determinar o melhor approach aos consumidores que os anunciantes podem adotar em qualquer localidade em que possuam lojas, chegando até às preferências de um determinado quarteirão ou código postal, como promete a agência.

A ferramenta da agência capta dados relevantes desses consumidores, que vão desde as preferências de compra e poder econômico da localidade, até tráfego nas ruas e temperatura média na região. Uma das expectativas é que os anunciantes tenham mais controle sobre as variações locais do marketing.

"A Geomentum parte da premissa de que todas as vendas são locais", afirmou em comunicado o CEO Dave Walker.

A expectativa é que a empresa, que levou dois anos de desenvolvimento para sair do papel, movimente cerca de US$ 2 bilhões ao ano em publicidade local. Ela deverá se integrar com outras unidades da Mediabrands, como a Ansible (móbile) e a Reprise Media (marketing em redes sociais e busca).

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Marcas aumentaram investimentos em marketing ‘boca-a-boca’ em 2008

Segundo a nova pesquisa da PQ Media, gastos com ‘word-of-mouth marketing (WoM)’ crescerm 14,2% e atingiram US$1.54 bi em 2008, apesar da pior recessão em 70 anos. Espera-se que o crescimento ano a ano diminua o ritmo em 2009, mas mesmo assim deverá atingir o respeitável índice de 10,2%, colocando o segmento entre os de crescimento mais rápido. Em comparação, tanto a economia norte-americana como os setores de publicidade e marketing de serviços deverão declinar em 2009 pela primeira vez desde a Grande Depressão de 1930.
Leia mais em http://www.colloquy.com/breaking_view.asp?xd=6308

Forrester diz que agencias digitais crescem e as tradicionais perdem

Blue Bus:

Os clientes estao em sua maioria felizes com suas agências digitais, segundo a avaliaçao anual do setor nos EUA feita pela Forrester. A pesquisa indica que o crescimento das digitais está acontecendo em detrimento das agências tradicionais, em funçao dos clientes estarem reavaliando suas estratégias. Com isso, as agências digitais estao avançando em outras áreas, como cuidar de campanhas offline e colaborar no desenvolvimento de produtos. A pesquisadora listou um grupo de agências digitais líderes - OgilvyInteractive, Sapient Interactive, R/GA, VML, Wunderman, Razorfish e Organic. A avaliaçao é baseada nas habilidades das agências e nas referências dos clientes. Em um 2o grupo, a Forrester colocou a Rapp, Draftfcb, Rosetta e AKQA. Noticia da Adweek.

Saiu o relatório 2009 da Millward Brown, Google vale USD 100 bilhoes

Blue Bus:
Saiu o relatório BrandZ Top 100 de 2009 da Millward Brown Optimor, que traz as 100 marcas mais valiosas do mundo. De acordo com o documento, a mais valiosa continua sendo o Google, que este ano está cotada em USD 100 bilhoes - crescimento de 16% em relaçao ao ano anterior. Em 2o lugar vem a Microsoft, avaliada em USD 72,2 bilhoes, também com crescimento em relaçao ao ano passado (de 8%). Na sequência, Coca Cola, IBM e Apple, todas próximas dos USD 66 bilhoes. Notícia do TechCrunch.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

66% dos anunciantes nos EUA usaram midia social em 2009

Nota do Blue Bus:

66% dos anunciantes nos EUA usaram midia social em 2009, contra 20% que fizeram isso em 2007. É o que indica uma pesquisa realizada pela Association of National Advertisers, BtoB Magazine e a empresa de serviços de marketing Mktg. 55% dos pesquisados usaram videos virais até agora neste ano - em 2007, foram 25%. O Facebook é a escolha mais popular, com 74% respondendo que usaram o site para marketing. O YouTube e o Twitter aparecem em 2o, com 65% cada e o Linkedin em 3o com 60%. Os dados mais interessantes da pesquisa dizem respeito a investimentos - 55% disseram ter transferido recursos da mídia tradicional para campanhas de mídia social; 48% tiraram verba da comunicaçao; e 26% responderam que criaram uma verba adicional para a mídia social. Noticia da Adweek.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cinco maneiras das mídias sociais melhorarem a fidelidade do consumidor

(extraído de um texto de Aaron Strout , CMO da www.powered.com, uma empresa especializada em mídias sociais)

Primeira lição: programas de mídias sociais não são ‘hard sell’. O objetivo é conectar seus consumidores a longo prazo e compartilhar juntos com eles informações e experiências. Realizados corretamente, podem ser uma parte valiosa da estratégia de marketing de uma empresa. E, como todos os esforços de marketing, devem ser mensurados para termos certeza de que os objetivos de negócio estão sendo atingidos.

Eis cinco diretrizes que principalmente os profissionais de varejo precisam considerer ao avaliar a performance de seus programas de mídias sociais:

1. Forneça recursos valiosos de avaliação de produtos
Para o consumidor, a fase de avaliação é a mais longa e mais difícil do processo de compra. Em geral, ele quer recolher informações e digeri-las antes de passar no caixa. Ferramentas como ‘ratings’, opiniões de outros consumidores, orientação educacional, etc., podem facilitar esse processo. Wal-Mart, Borders e Samsung implementaram espaços para ‘ratings’ e opiniões que são muito úteis para os consumidores que procuram os produtos. Marcas como Sony e HP usam o conceito de “social learning” no qual cursos online gratis e fóruns de discussão são usados para educar o usuário final em diferentes categorias de produtos de forma que as decisões de compra se tornem mais confiantes. (Confira o que estamos fazendo na Gradual. Clique em www.gradualinvestimentos.com.br e depois vá na área Aprendizado.)

2. Compartilhe oportunidade de inovação de produtos
Dar aos seus consumidores a capacidade de contribuir diretamente com a evolução de seus produtos é uma grande maneira de manter o consumidor comprometido com a marca. Marcas como Dell, Starbucks, Sears e Best Buy lançaram sites ‘geradores de idéias’ para permitir que os consumidores enviassem idéias sobre como melhorar seus produtos. Os consumidores que sabem que participaram do movimento que lançou novos produtos como o Artisan Breakfast Sandwich, ou Wi-Fi grátis nas lojas para usuários do iPhone têm uma tendência maior a continuar freqüentando as lojas do café.

3. Diferencie com apoio social ao consumidor
Os consumidores estão cada vez mais seletivos, quando escolhem produtos para comprar. Nesse cenário, pode ser uma pequena coisa, como o apoio ao consumidor, que cria um diferenciador da marca. Dell e Apple destacam-se neste campo, oferecendo por exemplo fóruns onde os consumidores podem interagir uns com os outros, tirando dúvidas, em vez de fazerem a ginástica habitual de arrancar uma resposta de um atendente da central. A Zappos.com está usando o twitter para isso, gerando ao mesmo tempo fidelidade, boxixo – e vendas.

4. Forneça recompensas sociais
As pessoas adoram ser reconhecidas por realizações frente aos seus pares e isso pode ser um diferenciador mais forte do que incentivos financeiros. A Amazon, por exemplo, usa um sistema de reputação no qual os usuários ganham reconhecimento público como comentaristas de livros se os seus comentários se mostram úteis para outros usuários.

5. Crie transparência de marca
Uma grande maneira de se conectar com seus consumidores e engendrar um sentido de fidelidade é ter conversações abertas, honestas e bidirecionais com eles. Southwest Airlines, Lenovo e Sun usam seus blogs com esse propósito. (Aliás, não deixem de acompanhar o blog da Gradual: www.naaltaounabaixa.com.br.) Esse tipo de sinceridade faz com que o consumidor se sinta parted a marca e que suas opiniões têm valor – ou seja, motives de sobra para voltarem ao blog, e comprarem mais da empresa.