quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Novo sistema de segurança nas estradas - e de relacionamento



A dica veio em um twitter que sigo: Transparentius é um novo sistema de segurança para estradas criado por um estúdio de design gráfico e industrial da Rússia. Um verdadeiro ovo de colombo, que pode muito bem ser aproveitado por empresas de transportes como ferramenta de branding e marketing de relacionamento. Imagine-se dirigindo na Regis Bittencourt (São Paulo - Curitiba), ou na Fernão Dias (São Paulo - Belo Horizonte), ou em qualquer outra estrada da morte que se multiplicam pelo Brasil. Um caminhão pela frente é, atualmente, sinônimo de horas perdidas e de um risco de vida real. Os sentimentos em relação ao motorista e à empresa de transportes não são exatamente positivos. A não ser que você possa ver "através" do caminhão, sabendo exatamente o momento seguro de ultrapassar. Saiba mais lendo a matéria de Época Negócios.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal...

Mudou o Natal, ou mudei eu?, perguntava-se Machado de Assis. Quanto a mim, eusei que mudei. Mais experiente, diria. Mais velhos, diriam. O fato é que vem e irá mais um Natal. Diferente esse? À sua maneira, como diria outro escritor do século dezenove, Tolstói. Voltamos a nos falar na semana que vem - divirtam-se, comam, bebam, se possível sem excessos. Abraços a todos.

Firefox ultrapassa IE e já é o browser mais popular do mundo

Os microsoftófilos que me perdoem, mas a notícia me alegra. É meio assim a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar. Pra quem é mais jovenzinho, é a vingança do Netscape, o browser que ajudou a colocar a Internet de pé e que foi achatado, que nem aqueles personagens dos desenhos animados depois que passa uma motoniveladora por cima, pela Microsoft, que usou seu indiscutível poder para praticamente obrigar todo mundo a usar o Internet Explorer. A vitória do IE não seria problema se ele fosse melhor que o Netscape. Mas não era, muito pelo contrário, a saudade de quem o usava nunca foi aplacado porque nunca nos foi oferecido uma versão realmente boa. A vingança veio a cavalo, lenta, mas inexorável. Até porque, qual fênix, o Firefox surge das cinzas do Netscape. Segundo a Wikipédia, "em maio de 1998, o código do Netscape Navigator - então na versão 5 - foi aberto e o desenvolvimento passou a ser gerenciado pela Fundação Mozilla, sendo "Mozilla" o nome-código das primeiras versões do Netscape, e passou a tomar o nome de "Mozilla" a partir de 2002, e posteriormente SeaMonkey. A Netscape foi posteriormente vendida à AOL, que passou a assumir o desenvolvimento do navegador até a versão 9, quando então foi descontinuado". O melhor vem em seguida: "Do código do Nestcape derivou o Firefox, também desenvolvido pela Fundação Mozilla, atualmente o segundo navegador mais popular entre os usuários, após o Internet Explorer." Não, Wikipédia, não é mais o segundo. Segundo o Statcounter, o Firefox já é o primeiro, quando se computa todos os países. E só não está mais longe, porque os americanos ainda usam mais o IE. Por enquanto.

Fonte: Geek

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alto preço é barreira para o avanço da banda larga no Brasil

Segundo o Gigablog, "o governo Lula promete investimento pesado na banda larga popular, algo que pode aumentar a inclusão digital no país. Um estudo do IPEA mostrou como esse projeto é importante, pois os brasileiros pagam tarifas 18 vezes maiores que os japoneses e 7,2 vezes maiores que os americanos quando o assunto é banda larga.

Ainda segundo a pesquisa, apesar de ser mais caro, o serviço de internet no Brasil tem velocidade e qualidade bastante inferior a outros países. Para se ter uma idéia, no Brasil há 10,1 milhões de pontos de acesso de banda larga. Destes, mais da metade (66%) não tem banda superior a 1MB, o que inviabiliza o acesso a som e vídeo com o padrão mínimo de qualidade.

Como solução para o problema, o estudo propõe o aumento da concorrência para oferecimento dos serviços, redução da carga tributária – tanto para a prestação de serviço como para a importação de equipamentos – e investimentos em infraestrutura."

Fonte: Adnews

Comunidades virtuais mais acessadas do mundo

Saiu na Internet:

http://manyeyes.alphaworks.ibm.com/manyeyes/visualizations/world-map-of-social-networks-dec-2

Pão de Açúcar anuncia primeira loja verde

Acabei de receber um email do Programa Mais anunciando, segundo a mensagem, a primeira loja verde na cidade de São Paulo. Seria, também segundo a mensagem, uma "atitude pioneira por um mundo sustentável". E anuncia a promoção de uma sacola retornável de ráfia nas compras acima de 60 reais (mas a promoção não deve ser exclusiva da nova loja, porque eu havia recebido outro email especialmente sobre ela). O interessante na mensagem é que diz que "fica pertinho" de mim, na Vila Clementino, o que corresponde à verdade, mas não diz, em momento algum, onde fica exatamente a loja. Uma tática interessante, sem dúvida.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Negociação Google-Yelp emperrou

Mal publiquei a notícia que li no Blue Bus e o Tech Crunch já me desmente. Segundo o blog, Jeremy Stoppleman, CEO do site de resenhas, resolveu não assinar o acordo que envolvia quantia de 550 bilhões de dólares! Até a sexta passada, tudo eram flores, mas alguma coisa aconteceu no final de semana e eles enviaram uma notificação ao Google, dizendo que não venderiam mais. Por que? O Tech Crunch prometeu que estará "working on that". Esperemos, portanto, os próximos capítulos.

Google negocia compra de site de resenhas Yelp pensando nos mercados locais

Julio Hungria, para Blue Bus:

O Google negocia a compra do site de resenhas Yelp, em um acordo que poderia ajudar o líder em buscas na internet a explorar um lucrativo mercado de anúncios locais, informou a mídia americana. O Google deve pagar mais de USD 500 milhoes pelo Yelp, de acordo com reportagens confirmadas à Reuters por pessoas próximas à situaçao. Ao adquirir o Yelp, o Google seria dono de um dos maiores sites de crítica sobre restaurantes locais e informaçoes para pequenos negócios, incluindo mais de 8 milhoes de resenhas postadas por usuários.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

The Mobile Internet Report, preparado pela Morgan Stanley

Tenho uma apresentação em PDF que foi publicada anteontem pela Morgan Stanley com o relatório do que os seus analistas de tecnologia e telecom reuniram o mercado de internet móvel. Na introdução, eles afirmam tratar-se de um "framework" sobre como esse mercado evoluirá. Parece pretensioso, mas não é. A intenção deles é exatamente criar uma plataforma básica para atrair colaborações, contribuições, etc.

Sinceramente? Ainda não li. Mas dei uma rápida passagem e fiquei impressionado com a qualidade do que vi. Quem quiser uma cópia, é só postar um comentário aqui.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Vendas disparam em outubro e sinalizam Natal quente no Brasil

Luiz Alberto Marinho, para o Blue Bus:

A Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada agora de manha pelo IBGE, mostra que o volume de vendas no varejo brasileiro aumentou 8,4% em outubro em relaçao a 2008. Considerando os setores de veículos e motos e material de construçao, o percentual sobe para 11,2%. Para efeito de comparaçao, vale dizer que em setembro a elevaçao tinha sido de 5% e em agosto de 4,7%.

Todas as atividades do varejo tiveram desempenho positivo. Quem continua puxando esse número para cima sao os super e hipermercados, que venderam em outubro mais 12,2% que em 2008, consequência da expansao da renda do consumidor de um lado e da inflaçao sob controle do outro. Com os preços estáveis e rendimento subindo, o povo está comprando mais e melhor. Merece destaque o segmento de tecidos, vestuário e calçados. Essa atividade, que vinha apresentando vendas negativas há 11 meses consecutivos, finalmente começou a reverter a queda e aumentou o volume em quase 4% em outubro.

Vale lembrar que o varejo costuma medir a temperatura das vendas de outubro para estimar se o Natal vai ser quente ou morno. Normalmente, vendas aquecidas em outubro significam bons resultados em dezembro. Sendo assim, deve ter muito comerciante comemorando esse crescimento de 8,4% no volume de vendas, afinal, isso pode indicar que teremos um Natal com vendas em ebuliçao.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Redes sociais estão impulsionando vendas online

Em sua pesquisa mais recente, realizada em 4 de dezembro, a comScore perguntou aos entrevistados sobre a influência das mídias sociais sobre o comportamento de suas compras para o período de final de ano. O resultado foi que 28% daqueles que já haviam começado suas compras para o período indicaram que as mídias sociais as estavam influenciando. Dos tipos específicos de mídias sociais ditadas, a leitura de críticas sobre produtos postadas por consumidores foi a mais comum (13%), seguida pelas críticas feitas por especialistas (11%). 7% dos pesquisados indicaram que seguem uma “fan page” no Facebook para aproveitar as ofertas especiais e barganhas, enquanto que 6% disseram terem sido influenciados por alguma atualização de status no Facebook que citava um produto em especial. 5% dos pesquisados indicaram que seguem uma empresa no Twitter para aproveitar ofertas especiais e barganhas, enquanto 3% disseram que foram influenciados a comprar um determinado produto pelo “tweet” de um amigo. “As mídias sociais parecem realmente estar emergindo como um canal importante de marketing neste final de ano”, afirmou Gian Fulgoni, chairman do comScore. “Por um lado, essa emergência está sendo conduzida pelo aumento da adoção dessas tecnologias pelos consumidores e o crescimento exponencial do boca-a-boca digital. Por outro lado, ter uma estratégia de mídias sociais faz sentido para varejistas nesse meio-ambiente porque tem bom custo-benefício e mostra um esforço para ficar mais próximo dos consumidores. Eu penso que estamos tendo um vislumbre inicial do impacto sobre o comércio que as mídias sociais terão nesta próxima década.”
Fonte: comScore (via Colloquy)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Facebook redesenha configurações de privacidade do site

Reuters:

O Facebook, maior rede social online do mundo, deu um passo em direção à abertura de partes de seu site para não-usuários nesta quarta-feira, ao incluir novas opções de privacidade.

As mudanças devem facilitar a vida de seus mais de 350 milhões de usuários, permitindo que limitem quem pode ou não ver o que pensam, o que filmam e fotografam, além de outras informações pessoais, mas também lhes dará a oportunidade de expor um conjunto mais amplo de suas informações para o público geral de internautas.

A medida aparece no momento em que buscadores como Google e Microsoft começam a se interessar em integrar aos seus resultados de buscas esse volume cada vez maior de conteúdo gerado pelo internauta nas redes sociais. Além disso, também há a crescente concorrência do Twitter ao Facebook --as informações do primeiro são abertas ao público geral.

"Certamente, queremos atender às demandas das pessoas que queiram compartilhar informações de diversas formas diferentes", disse o vice-presidente de Comunicação Global e Políticas Públicas do Facebook, Elliot Schrage.

Schrage afirmou que usuários do Facebook serão recebidos com uma mensagem no site nesta quarta-feira que os apresentará às novas opções de privacidade e irá dirigi-los a uma nova página simplificada de suas configurações de privacidade.

As mudanças não irão alterar, de forma alguma, as políticas do Facebook sobre o tipo de informação de usuários que é compartilhado com anunciantes, afirmou Schrage.

(Por Alexei Oreskovic)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Internet móvel terá 450 milhões de usuários em 2009

Convergência Digital:

2009 deverá terminar com mais de 450 milhões de usuários de Internet móvel mundialmente, segundo dados da IDC, divulgados nesta quarta-feira, 09/12. A consultoria estima ainda que mais de 1,6 bilhão de pessoas, ou pouco mais de um quarto da população mundial, acessou a Internet este ano, considerando-se as conexões fixas e móveis.

Expectativa é que esse montante dobre até 2013. Os dispositivos móveis também deverão ultrapassar a marca de 1 bilhão nos próximos quatro anos.
"A internet móvel está se transformando no melhor meio de conexão empresarial e pessoal", destaca John Gantz, chefe de pesquisa da IDC.

"Haverá, certamente, uma explosão de aplicações nos próximos anos em função dessa demanda", completa o analista. Os sites mais utilizados pelos usuários da Internet móvel são semelhantes à da tradicional: sites de buscas, noticiários de esporte e informações variadas, download de música e vídeo e envio e recebimento de mensagens instantâneas.

Segundo ainda a consultoria, o acesso móvel empresarial, por meio de e-mail e de aplicações corporativas também cresce num ritmo significativo.Projeções da IDC dão conta que, em 2013, 2,2 bilhões de pessoas, ou mais de um terço da população mundial usará a Internet por meio móvel ou fixo.

A China é o país com o maior número de usuários Internet - 359 milhões em 2009 e deve chegar a 566 milhões em 2013. Já os Estados Unidos têm hoje 261 milhões de usuários Internet e devem passar para 280 milhões, em 2013. E para a IDC, nos próximos quatro anos, a India deverá ser o país com o crescimento mais rápido no consumo de Internet fixa e móvel. O estudo não cita o mercado latino-americano.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Carrefour lança cartão com bandeira Mastercard

MetaAnálise:

O Carrefour Soluções Financeiras acaba de fechar parceria com a Tsys, empresa de prestação de serviços de pagamento terceirizados, e passa a oferecer o Cartão Carrefour MasterCard. Com o novo cartão híbrido, os clientes poderão realizar suas compras em lojas e serviços com a bandeira Carrefour e em estabelecimentos comerciais que trabalham com a MasterCard no mundo todo.

"Com o lançamento do Cartão Carrefour MasterCard, o Carrefour reforça seu posicionamento no mercado, buscando sempre as melhores e mais completas soluções em produtos e serviços financeiros para seus clientes", destaca Ricardo Barreto, Diretor de Negócios do Carrefour Soluções Financeiras. São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE) são as primeiras praças a oferecerem o produto, que estará disponível em todo o território nacional até o final de dezembro.

Para a empresa, o novo produto financeiro é um importante reforço na estratégia de fidelização de clientes, que recebem benefícios quando realizam suas compras em unidades Carrefour, como prazos e parcelamentos especiais de pagamento, descontos e promoções. Segundo a rede, o retorno poderá ser conferido no aumento no fluxo de clientes nas lojas, no valor do ticket médio e na comercialização de outros produtos do Carrefour Soluções Financeiras.

Atualmente, o Cartão Carrefour conta com 10,5 milhões de clientes e a previsão é que essa base aumente mais de 10% com o novo modelo híbrido. Com a expansão, a empresa espera atingir a marca de 12 milhões de clientes até o final de 2010.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Times Skimmer, um novo jeito de ler notícias na web?

Débora Schach, para Blue Bus:

O New York Times está se reinventando. Anunciou ontem o ‘Times Skimmer’, versao online do jornal que busca recriar, na web, a experiência de ler uma publicaçao impressa. Os artigos sao classificados em seçoes e ficam todos na mesma tela, sem barra de rolagem. Com exceçao da 1ª notícia, que vem em letras maiores, todas as demais ocupam o mesmo espaço no layout. Pensando na lógica da web, dá destaque também aos blogs e assuntos mais comentados. Como aponta a notícia no Guardian, "o Skimmer consegue focar a atençao do leitor no artigo escolhido - o que faz com que ele se sinta informado, e nao sobrecarregado de conteúdo". Os leitores podem ainda mudar a aparência da página testando 7 versoes diferentes. Veja aqui.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cabo+TV+cinema, Comcast compra NBC Universal por USD 30 bilhoes

Blue Bus:

Nas manchetes do NYT, Financial Times e WSJ, ainda agora, a Comcast comprou a NBC Universal, avaliada em "mais de USD 30 bilhoes". O negócio "combina a maior gigante de TV a cabo dos EUA com o conglomerado de mídia" e "redesenha a indústria" local - avaliam.

Comentário:

Fora os aspectos legais (trust, oligopólio), preocupa-me os aspectos do relacionamento com os consumidores. Temos visto aqui no Brasil o que ocorre com esses grandes conglomerados, é campanha maravilhosa na mídia e um serviço pavoroso na vida real.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Google permite que veículos limitem conteúdo gratuito

Segundo a agência de notícias Associated Press, Google piscou. Em uma manobra que deverá melhor as relações com a indústria de mídia, a empresa está oferecendo aos veículos uma maneira de construir "pay walls" mais sólidas em torno das matérias que aparecem em seus resultados de busca.
Em um post de ontem, terça-feira, do seu blog official, Google disse que permitirá aos “publishers” limitar o número de artigos que os leitores poderão acessar gratuitamente através de sua ferramenta de busca.
A mudança pode remover um obstáculo significativo que os veículos tinham para conseguir cobrar os leitores online. Muitos jornais estão pensando em cobrança porque a receita de propaganda em seus sites gratuitos não está conseguindo compensar a queda vertiginosa da receita total de seus veículos devido à recessão e à concorrência da web.
Segundo o Washington Post, o melhor exemplo de como essa nova ferramenta pode ajudar é The Wall Street Journal.
O jornal cobra pelo acesso à maioria dos artigos publicados em seu site, mas o seu “pay wall” é cheio de furos. Os leitores podem pegar a primeira frase de um “preview” da matéria, colocá-la no Google e acessar a matéria completa nos resultados de busca. O Journal poderia simplesmente bloquear a indexação do Google, mas isso cortaria significativamente o tráfego do site. E menos tráfego é igual a menos receita publicitária.
O problema enfurecia os executivos do News Corp, proprietária do Journal, e o Chairma do grupo, Rupert Murdoch, falou em uma conferência organizada pelo U.S. Federal Trade Commission na própria terça que as empresas de mídia deveriam cobrar pelo conteúdo e impedir os agregadores como Google de “alimentar-se com os suados esforços e investimentos dos outros."
A mudança para o novo programa, "First Click Free", permitirá que os veículos limitem o número de artigos pagos que um leitor pode acesso através da ferramenta de busca a cinco por dia. Google espera com isso suavizar a ira de Murdoch e garantir que não haja uma guerra onde todos saiam perdendo. “Em última instância”, disse Josh Cohen, senior business product manager do Google, “quer você esteja oferecendo seu conteúdo grátis ou pago, é crucial que as pessoas o encontrem. E Google pode ajuda nisso."
Cohen disse que Google começará a indexar e tratar os previews, geralmente título e primeiros parágrafos, de websites pagos, como “gratis”, enquanto as matérias serão rotuladas como "assinatura" no Google News.
"O ranking desses artigos estará sujeito aos mesmos critérios de todos os sites no Google, sejam pagoso ou gratuitos," disse Cohen.

Fonte: Washington Post

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lembra da Guerra dos Browsers? Pois está começando tudo de novo

Marcelo Albagli, para Blue Bus:

Quem acompanhou a Guerra dos Browsers, no fim dos anos 90, vivenciou um dos capítulos mais sangrentos da história da internet - e parece que essa mesma batalha está acontecendo novamente. Naquela época, a Microsoft colocava como objetivo estratégico a aniquilaçao total da Netscape, que desenvolvia os browsers mais populares e bacanas - ao contrário do Internet Explorer 4, que era feio, bugoso e, o pior de tudo, imposto aos usuários dentro do pacote Windows. A briga entre os gigantes terminou com o fim da Netscape e o poder unilateral de Bill Gates só foi diluído depois de muitas sessoes nas cortes de justiça dos EUA e Europa.

Dominar o mercado dos navegadores era uma questao séria; se todos usassem Netscape, a Microsoft teria muito menos controle sobre os padroes tecnológicos na web, e quem trabalhava com digital na época sabe que o plano da Netscape estava muito mais afinado com as idéias de uma internet livre, conceito estabelecido por Tim Berners-Lee, sem o qual muito provavelmente nao estaríamos aqui hoje - pelo menos nao da mesma maneira. A Microsoft, naquele entao, representava o lado negro da força. Com o código aberto para download de seu navegador, em 98, a Netscape incentivou que muitos outros browsers fossem criados, dando ao consumidor um poder de escolha que nao tinha antes.

Quando uma nova geraçao de usuários está tendo seu primeiro contato com o maravilhoso mundo da World Wide Web através de aparelhos celulares, é aí que fica mais claro como essa guerra está voltando a acontecer, orbitando mais ou menos entre as mesmas questoes. A Federal Communications Comission (FCC), agência independente do Governo norte-americano, está questionando a Apple (e a AT&T) por nao ter aceito o Google Voice na App Store. Da mesma maneira, a Microsoft acaba de lançar o XBox Live p/ o iPhone, e apesar da intençao em distribuí-lo gratuitamente, a Apple cobra USD 1,99 pelo download. Por que o app da Microsoft nao pode ser gratuito?

Será que na nova rodada de embates entre as gigantes da tecnologia, a super-cool Apple vai se comportar como a Microsoft dos anos 90, e a Microsoft, por sua vez, utilizará o software livre como estratégia para derrubar suas rivais, mais ou menos como tentou a IBM, ao abraçar o Linux como sistema operacional em seus servidores?

Mais uma vez, a briga aparece entre os modelos open-source e fechado - e mais uma vez, parece que a grande comunidade de desenvolvedores pode ser decisiva. Tem gente que aposta que quando o Fennec, versao mobile da Firefox, for lançado, nao vai dar pra Apple continuar abocanhando o mercado de telefonia móvel como tem feito. É esperar pra ver.