Na quinta-feira passada, participei de uma rodada de negócios da Integra Global, uma rede da qual faço parte, sobre marketing digital. Eles apresentaram um projeto sensacional, chamado expobusiness, que é uma feira virtual. Vale a pena dar uma olhada em www.integraglobal.net. Mas não era sobre isso que eu ia falar, era sobre um slide da apresentação de uma das empresas participantes, a It’s Digital. Muito legal como um todo, muito instrutiva, útil, etc., mas o tal slide foi o que mais me chamou a atenção, porque eu havia feito algo bem semelhante em palestra que fiz na Itautec no final do ano passado, um slide cheio de logos de redes sociais, mas comparado com o slide dos garotos... Impressionante como existem redes sociais atualmente no mundo! Eu contei na casa das dezenas. Estava enganado: são centenas, talvez milhares. E crescendo. Claro que é uma febre momentânea, que a grande maioria das redes vai simplesmente desaparecer de cena sem deixar rastros, mas o importante é que apontam para uma direção: a necessidade, em uma sociedade cada vez mais atomizada como a nossa, que os indivíduos têm de “pertencer” a alguma coisa que faça sentido para eles. Uma necessidade de que falávamos já na década de 90, quando malhávamos em ferro frio sobre as virtudes dos programas de relacionamento.
Mas agora, em plena segunda década do século XXI, parece que não há mais dúvida sobre o atendimento dessa necessidades. Via redes sociais, algo do que nem desconfiávamos. Por exemplo, pessoas que gostam de fazer caridade. Elas contam com a TakePart que se apresenta como uma comunidade online independente que conecta seus membros a temas que os inspira a se envolver, contribuir e agir, pessoas apaixonadas por causas filantrópicas. E agora (ou melhor, agora, de novo) o American Express junta-se ao TakePart e recria o Members Project, que facilita essas ações. O programa oferece ferramentas e recursos para ajudar as causas. Através dele, as pessoas podem decidir onde e como gostariam de agir. As pessoas são convidadas a se registrar online e votarem em quais organizações devem receber doações do AE, ou oferecerem seu tempo para uma causa meritória e ganharem pontos no programa Membership Rewards.
Resumo da ópera: da década de 90 para cá, o meio ambiente da fidelização pode ter mudado muito, programas e redes multiplicaram-se; não mudou, entretanto, o fato de que os participantes são movidos principalmente pelo que é relevante para eles.
Fonte: Colloquy
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