segunda-feira, 31 de maio de 2010
Chuva de chocolate na Paulista, o day after
Para dizer a verdade, eu não sou um grande fã do assim chamado marketing de guerrilha. Acho até que uma ação bem feita, que pegue de surpresa uma audiência e deixe um gostinho de pô-que-legal e um rastro de goodwill, pode se encaixar bem em uma estratégia de marketing, mas daí a definir uma disciplina vai uma loooonga estrada. Porque se você é uma agência de marketing de guerrilha, ou um profissional de marketing de guerrilha, significa dizer que vai usar essas 'ações surpresa' para todos os problemas que aparecerem. Como falou o Maslow, "se toda ferramenta que você tem é um martelo, tudo vai parecer prego para você". A questão é que ninguém aguenta ser martelado sempre, nem mesmo muito. Em outros termos, se você só faz guerrilha, vai terminar perdendo a guerra, vai se tornar chato ou irrelevante. A irrelevância até é o menor dos problemas, como bem provou a "ação" de ontem na Paulista, feito pela Caju 68, uma agência que não conheço, e que pode muito bem ter um excelente portfolio, para o produto Twix, da Mars. Largamente anunciado na Internet, levou milhares de pessoas para a Avenida Paulista, pois havia a promessa de uma "chuva" do produto. O que se viu no entanto foi o que um portal chamou de 'garoa' de papel e que gerou uma imagem bem negativa. Melhor sorte na próxima, rapazes.
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