O Chase e o Facebook anunciaram o lançamento do Chase Community Giving: You Decide What Matters, uma campanha popular para inspirar uma nova maneira de filantropia corporativa. O Chase está alistando usuários do Facebook, que já totalizam mais de 300 milhões, para escolher entre mais 500.000 organizações de caridade pequenas e locais receberão doações que chegarão no total a US$5 milhões. A organização mais votada ganhará US$1 milhão, as 5 colocadas a seguir receberão U$100.000 cada uma e as 100 finalistas, incluindo as vencedoras, receberão U$25.000 cada uma. Além disso, foi criado um Conselho Consultivo especial formado por pessoas envolvidas ativamente filantropia, entre as quais a atriz Eva Longoria, Nancy Lublin, fundadora do Do Something, e David Robinson, que faz parte do Hall of Fame da NBA. Eles escolherão organizações e distribuirão U$1 milhão para elas.
"Todo ano, nossa empresa doa mais de U$100 milhões para organizações não-lucrativas em comunidades locais, tanto nos EUA como no restante do mundo, e nossos funcionários dedicam inúmeras horas do seu próprio tempo para ajudar aqueles em necessidade," disse Jamie Dimon, Chairman e CEO da JPMorgan Chase & Co. "A natureza popular do Facebook nos permitirá ouvir diretamente quais são as organizações de caridade que importam mais para nossas comunidades, provavelmente criando um impacto ainda maior".
"A abordagem criativa do Chase — "crowdsourcing" para caridade — coloca o poder de doação da corporação diretamente nas mãos do usuários do Facebook," disse Sheryl Sandberg, COO do Facebook.
Esse esforço de 5 milhões de dólares através do Facebook soma-se às doações tradicionais do banco e, se for bem sucedido, o banco espera reservar uma parte maior dos seus fundos filantrópicos anuais para esse método de doação.
"Nós esperamos aplicar o aprendizado deste programa para futuros empreendimentos filantrópicos," disse Kimberly Davis, Presidente da JPMorgan Chase Foundation.
Na primeira etapa do Chase Community Giving program, os usuário do Facebook votarão em organizações não-lucrativas que eles acham que deveriam receber uma porção dos fundos para filantropia do Chase. Para reforçar o foco local desse programa, 501 organizações com uma verba operacional U$10 milhões ou menos serão elegíveis. Os usuários do Facebook podem candidatar organizações que atendam o público em geral nessas áreas: educaçao, saúde, habitação, meio ambiente, combate à fome, arte e cultura, cuidados com seres humanos e bes-estar dos animais. O Conselho Consultivo do Chase Community Giving revisará os mais votados para procurar garantir o atendimento às regras do programa. Em 15 de dezembro de 2009, as top 100 organizações serão anunciadas e receberão U$25,000 cada. Alem disso, passarão à próxima etapa.
Na segunda etapa, as top 100 terão a opção de se inscrever para o Million Dollar Grant, detalhando para os usuários do Facebook a diferença que poderão fazer em suas comunidades locais com aquela significativa injeção de novos recursos. Os usuários do Facebook votarão a partir de 15 de janeiro de 2010 e em 1º de fevereiro será anunciada a organização vencedora que ganhará 1 milhão de dólares do Chase. Ainda tem mais: cada membro do Conselho que não trabalha nem para o Chase nem para o Facebook receberá 25 mil dólares adicionais, cada um para doar à organização que escolherem. O Chase e o Conselho Consultivo reservam-se o direito de eliminar qualquer organização que não siga as regras do programa.
Conheça a página da comunidade no Facebook e a página de projetos filantrópicos do Chase.
Fonte: Chase, via Colloquy
domingo, 29 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Clubes marcam gol de placa em relacionamento
(A matéria é de Fernando Murad, para o Meio & Mensagem. Em breve, pretendo fazer algumas entrevistas com os criadores desses programas.)
Os times de futebol sabem como o apoio da torcida nas arquibancadas pode fazer a diferença numa partida. O grande desafio dos clubes é conseguir transformar essa força em receita. O caminho mais utilizado para isso são os projetos de sócio-torcedor, ainda pouco explorados pelas equipes nacionais, mas que estão evoluindo e ganhando contornos de programas de relacionamento. A mais recente jogada neste campo no futebol brasileiro é do Palmeiras.
A equipe alviverde apresentou na semana passada o Avanti, que pretende arregimentar 200 mil participantes em dois anos, o que passaria a render aos cofres do clube cerca de R$ 80 milhões por ano. Segundo estimativas do diretor de marketing Rogério Dezembro, o plano deve ter 20 mil adesões em seis meses e 50 mil no final de um ano. Após uma semana do lançamento, o programa teve a adesão de 1.210 torcedores. Se a média for mantida, a meta será alcançada antes do tempo previsto.
Os principais benefícios dos três planos - Prata (anuidade de R$ 300), Ouro (R$ 600) e Diamante (R$ 1200) - são 100% da anuidade em descontos na compra de produtos da Adidas e da Samsung; compra antecipada de ingressos com descontos de até 50%; kit com carteira-ingresso (cartão eletrônico da Outplan chamado de Futebol Card que libera a entrada na catraca) e outros produtos, e descontos em passagens da Azul Linhas Aéreas.
Essa é a segunda investida palmeirense na área. O Onda Verde, lançado no final de 2006, foi descontinuado devido a inadimplência. Para evitar que o problema se repetisse, a equipe buscou parceiros na área financeira: Visa e Bradesco Cartões. O torcedor que quiser se associar poderá optar por ter o Cartão de Crédito Bradesco Afinidade Palmeiras e parcelar sua anuidade em 12 vezes, ou então pagar a anuidade em parcela única via boleto. "Sabemos que isso reduz a chance de perdermos o torcedor", aponta Mauro Zucato, diretor adjunto de marketing do clube.
Primeiros resultados
Enquanto o Palmeiras faz suas projeções, os arquirrivais Flamengo e Vasco da Gama começam a colher frutos dos seus programas lançados no primeiro semestre. O Cidadão Rubro-Negro ultrapassou a casa de 50 mil adesões, enquanto o Vasco é Meu tem 40.500 torcedores. Além do desconto e da preferência na hora da compra do ingresso, os programas oferecem benefícios relacionados a produtos e serviços de empresas parceiras e geram uma ampla base de dados das pessoas cadastradas.
"Esse conhecimento vai estabelecer novos patamares de valores para a relação com os patrocinadores. Já estamos utilizando essas informações em negociações. A adesão tem sido muito grande, estamos gerando uma receita fundamental. O programa é a menina dos olhos do marketing do clube. Sonho em ver o Maracanã lotado por sócios torcedores", comenta o vice-presidente de marketing Fábio Fernandes. O clube de benefícios cruzmaltino oferece descontos em dezenas de empresa desde farmácias e salão de beleza até hotéis, agências de viagem e faculdades como, por exemplo, CVC, TAM, Estácio e Sheraton.
No Cidadão Rubro-Negro, que teve investimento inicial de R$ 3 milhões feito pela Casa Nova, Golden Goal e WebPrêmios, o sistema permite o acumulo de pontos que podem ser trocados por produtos e serviços do clube e de parceiros. "O programa funciona como uma grande rede social. A cada participação em comunidades e respostas no quiz, o usuário acumula pontos. A lógica é ganhar com a contribuição mensal e construir um banco de dados que pode gerar, indiretamente, novas receitas. Já estamos alavancando negociação de patrocínio com essas informações", aponta Ricardo Hinrichsen, diretor de marketing do Flamengo.
O próximo passo rubro-negro será intensificar a divulgação do programa e vender pacotes do Premiere Futebol Clube (PFC), da Globosat, junto com o Cidadão Rubro-Negro. "Vamos começar a enriquecer os pacotes com ingressos, pay-per-view e tudo mais que for possível. Mas antes temos que resolver questões operacionais para lançar a parceria com o PFC", conta Hinrichsen.
Rede de benefícios
O Corinthians, que lançou o programa Fiel Torcedor em março de 2008, agora se prepara para disponibilizar para a base de 48 mil torcedores cadastrados e adimplentes uma rede de benefícios. "Assinamos um contrato com uma empresa especializada em coordenar e gerenciar redes de benefícios. Vamos passar a dar pontos aos torcedores que pagarem em dia e comprarem nossos produtos nas lojas oficiais, por exemplo. Esses pontos se transformarão em dinheiro e o Fiel terá um ambiente de consumo com desconto revertido na loja oficial e em parceiros credenciados como a Cinemark", adianta o gerente de marketing Caio Campos.
O Fiel Torcedor oferece descontos e preferência na compra de ingressos dos jogos, além de kits personalizados. A venda dos bilhetes para as partidas da primeira fase da Libertadores 2010, por exemplo, foi aberta inicialmente só para os membros do programa que compraram dez ou mais ingressos desde o início do projeto. Cerca de 50 mil ingressos já foram vendidos para as três primeiras partidas do clube no torneio do ano que vem.
O programa do Palmeiras não oferece esse tipo de preferência, o que gerou reclamação por parte de alguns torcedores. O próprio Cartão Fiel Torcedor funciona como ingresso para liberar o acesso na catraca - tecnologia semelhante a da utilizada no sistema de transporte público de São Paulo - assim como no Avanti e no Cidadão Rubro-Negro. O Vasco pretende implantar o sistema para o Estadual 2010.
"Estamos muito felizes com o resultado, principalmente porque o próprio torcedor esta reconhecendo os benefícios e vantagens. Acreditamos que quando iniciarmos a nova fase da rede de benéficos teremos uma recall ainda melhor daqueles torcedores que não estão tão presentes nos estádios. Acreditamos que o projeto possa chegar a 60 mil cadastrados até o final de 2010, ano do centenário", projeta Campos.
Primeiro da tabela
Depois de quase ser rebaixado no Brasileirão de 2002, o Internacional iniciou uma estratégia de profissionalização da gestão e de desenvolvimento de ações de marketing para envolver a torcida que o colocou no topo do ranking de geração de receita do futebol brasileiro. Com seu programa de sócio torcedor, conseguiu elevar de sete mil (em 2003) para 103 mil o número de sócios (dados de novembro).
Desconsiderando-se a venda de jogadores, o quadro social é, atualmente, a maior receita do Inter, à frente, inclusive, das cotas de televisão. Com uma mensalidade média de R$ 34,50, o clube arrecada mensalmente R$ 3,4 milhões, e deverá encerrar o ano com receita de R$ 41,4 milhões no quadro social - o que representa quase 30% do orçamento do time em 2009. O quadro associativo do clube possui dois modelos, ambos com direito a voto desde que o associado tenha ao menos dois anos de associação e esteja em dia com suas obrigações até 30 de outubro do ano da eleição.
O principal plano é o Sócio Patrimonial (que não está à venda desde 2007), que tem mensalidade de R$ 55. Eles têm direito a um ingresso por partida nos jogos dentro do Estádio Beira-Rio. Já o Sócio Campeão do Mundo, que paga mensalidade de R$ 22, tem direito a desconto de 50% na compra dos bilhetes. Só caso os sócios não esgotem a bilheteria é que os ingressos são colocados à venda para o restante da torcida. Como o estádio tem capacidade para 55 mil pessoas, os grandes jogos, geralmente, têm a presença apenas de sócios. A final da Sul-americana, em 2008, é um exemplo.
Em termos de longevidade, o programa do São Paulo é um dos primeiros do ranking. Ele foi lançado em janeiro de 1999 e conta atualmente com 45 mil inscritos em quatro modalidades: Especial (mensalidade de R$ 15, focado em torcedores de fora de São Paulo), Família (mensalidade de R$ 17 do titular e de R$ 11 para cada dependente), Light (R$ 18) e Master (R$ 25). Os planos oferecem desconto de 50% no ingresso, a exceção do Especial, e camisas do clube e do programa.
"Temos ainda uma rede parceiros que proporcionam descontos e promoções. Além disso, fazemos sorteios de visitas ao CT, ao Estádio do Morumbi e de camisas autografadas. O balanço de 10 anos é satisfatório. Não podemos só pensar no dinheiro, mas no relacionamento mais estreito e no conhecimento sobre a torcida", conta Guilherme Momensohn, coordenador do programa.
Os times de futebol sabem como o apoio da torcida nas arquibancadas pode fazer a diferença numa partida. O grande desafio dos clubes é conseguir transformar essa força em receita. O caminho mais utilizado para isso são os projetos de sócio-torcedor, ainda pouco explorados pelas equipes nacionais, mas que estão evoluindo e ganhando contornos de programas de relacionamento. A mais recente jogada neste campo no futebol brasileiro é do Palmeiras.
A equipe alviverde apresentou na semana passada o Avanti, que pretende arregimentar 200 mil participantes em dois anos, o que passaria a render aos cofres do clube cerca de R$ 80 milhões por ano. Segundo estimativas do diretor de marketing Rogério Dezembro, o plano deve ter 20 mil adesões em seis meses e 50 mil no final de um ano. Após uma semana do lançamento, o programa teve a adesão de 1.210 torcedores. Se a média for mantida, a meta será alcançada antes do tempo previsto.
Os principais benefícios dos três planos - Prata (anuidade de R$ 300), Ouro (R$ 600) e Diamante (R$ 1200) - são 100% da anuidade em descontos na compra de produtos da Adidas e da Samsung; compra antecipada de ingressos com descontos de até 50%; kit com carteira-ingresso (cartão eletrônico da Outplan chamado de Futebol Card que libera a entrada na catraca) e outros produtos, e descontos em passagens da Azul Linhas Aéreas.
Essa é a segunda investida palmeirense na área. O Onda Verde, lançado no final de 2006, foi descontinuado devido a inadimplência. Para evitar que o problema se repetisse, a equipe buscou parceiros na área financeira: Visa e Bradesco Cartões. O torcedor que quiser se associar poderá optar por ter o Cartão de Crédito Bradesco Afinidade Palmeiras e parcelar sua anuidade em 12 vezes, ou então pagar a anuidade em parcela única via boleto. "Sabemos que isso reduz a chance de perdermos o torcedor", aponta Mauro Zucato, diretor adjunto de marketing do clube.
Primeiros resultados
Enquanto o Palmeiras faz suas projeções, os arquirrivais Flamengo e Vasco da Gama começam a colher frutos dos seus programas lançados no primeiro semestre. O Cidadão Rubro-Negro ultrapassou a casa de 50 mil adesões, enquanto o Vasco é Meu tem 40.500 torcedores. Além do desconto e da preferência na hora da compra do ingresso, os programas oferecem benefícios relacionados a produtos e serviços de empresas parceiras e geram uma ampla base de dados das pessoas cadastradas.
"Esse conhecimento vai estabelecer novos patamares de valores para a relação com os patrocinadores. Já estamos utilizando essas informações em negociações. A adesão tem sido muito grande, estamos gerando uma receita fundamental. O programa é a menina dos olhos do marketing do clube. Sonho em ver o Maracanã lotado por sócios torcedores", comenta o vice-presidente de marketing Fábio Fernandes. O clube de benefícios cruzmaltino oferece descontos em dezenas de empresa desde farmácias e salão de beleza até hotéis, agências de viagem e faculdades como, por exemplo, CVC, TAM, Estácio e Sheraton.
No Cidadão Rubro-Negro, que teve investimento inicial de R$ 3 milhões feito pela Casa Nova, Golden Goal e WebPrêmios, o sistema permite o acumulo de pontos que podem ser trocados por produtos e serviços do clube e de parceiros. "O programa funciona como uma grande rede social. A cada participação em comunidades e respostas no quiz, o usuário acumula pontos. A lógica é ganhar com a contribuição mensal e construir um banco de dados que pode gerar, indiretamente, novas receitas. Já estamos alavancando negociação de patrocínio com essas informações", aponta Ricardo Hinrichsen, diretor de marketing do Flamengo.
O próximo passo rubro-negro será intensificar a divulgação do programa e vender pacotes do Premiere Futebol Clube (PFC), da Globosat, junto com o Cidadão Rubro-Negro. "Vamos começar a enriquecer os pacotes com ingressos, pay-per-view e tudo mais que for possível. Mas antes temos que resolver questões operacionais para lançar a parceria com o PFC", conta Hinrichsen.
Rede de benefícios
O Corinthians, que lançou o programa Fiel Torcedor em março de 2008, agora se prepara para disponibilizar para a base de 48 mil torcedores cadastrados e adimplentes uma rede de benefícios. "Assinamos um contrato com uma empresa especializada em coordenar e gerenciar redes de benefícios. Vamos passar a dar pontos aos torcedores que pagarem em dia e comprarem nossos produtos nas lojas oficiais, por exemplo. Esses pontos se transformarão em dinheiro e o Fiel terá um ambiente de consumo com desconto revertido na loja oficial e em parceiros credenciados como a Cinemark", adianta o gerente de marketing Caio Campos.
O Fiel Torcedor oferece descontos e preferência na compra de ingressos dos jogos, além de kits personalizados. A venda dos bilhetes para as partidas da primeira fase da Libertadores 2010, por exemplo, foi aberta inicialmente só para os membros do programa que compraram dez ou mais ingressos desde o início do projeto. Cerca de 50 mil ingressos já foram vendidos para as três primeiras partidas do clube no torneio do ano que vem.
O programa do Palmeiras não oferece esse tipo de preferência, o que gerou reclamação por parte de alguns torcedores. O próprio Cartão Fiel Torcedor funciona como ingresso para liberar o acesso na catraca - tecnologia semelhante a da utilizada no sistema de transporte público de São Paulo - assim como no Avanti e no Cidadão Rubro-Negro. O Vasco pretende implantar o sistema para o Estadual 2010.
"Estamos muito felizes com o resultado, principalmente porque o próprio torcedor esta reconhecendo os benefícios e vantagens. Acreditamos que quando iniciarmos a nova fase da rede de benéficos teremos uma recall ainda melhor daqueles torcedores que não estão tão presentes nos estádios. Acreditamos que o projeto possa chegar a 60 mil cadastrados até o final de 2010, ano do centenário", projeta Campos.
Primeiro da tabela
Depois de quase ser rebaixado no Brasileirão de 2002, o Internacional iniciou uma estratégia de profissionalização da gestão e de desenvolvimento de ações de marketing para envolver a torcida que o colocou no topo do ranking de geração de receita do futebol brasileiro. Com seu programa de sócio torcedor, conseguiu elevar de sete mil (em 2003) para 103 mil o número de sócios (dados de novembro).
Desconsiderando-se a venda de jogadores, o quadro social é, atualmente, a maior receita do Inter, à frente, inclusive, das cotas de televisão. Com uma mensalidade média de R$ 34,50, o clube arrecada mensalmente R$ 3,4 milhões, e deverá encerrar o ano com receita de R$ 41,4 milhões no quadro social - o que representa quase 30% do orçamento do time em 2009. O quadro associativo do clube possui dois modelos, ambos com direito a voto desde que o associado tenha ao menos dois anos de associação e esteja em dia com suas obrigações até 30 de outubro do ano da eleição.
O principal plano é o Sócio Patrimonial (que não está à venda desde 2007), que tem mensalidade de R$ 55. Eles têm direito a um ingresso por partida nos jogos dentro do Estádio Beira-Rio. Já o Sócio Campeão do Mundo, que paga mensalidade de R$ 22, tem direito a desconto de 50% na compra dos bilhetes. Só caso os sócios não esgotem a bilheteria é que os ingressos são colocados à venda para o restante da torcida. Como o estádio tem capacidade para 55 mil pessoas, os grandes jogos, geralmente, têm a presença apenas de sócios. A final da Sul-americana, em 2008, é um exemplo.
Em termos de longevidade, o programa do São Paulo é um dos primeiros do ranking. Ele foi lançado em janeiro de 1999 e conta atualmente com 45 mil inscritos em quatro modalidades: Especial (mensalidade de R$ 15, focado em torcedores de fora de São Paulo), Família (mensalidade de R$ 17 do titular e de R$ 11 para cada dependente), Light (R$ 18) e Master (R$ 25). Os planos oferecem desconto de 50% no ingresso, a exceção do Especial, e camisas do clube e do programa.
"Temos ainda uma rede parceiros que proporcionam descontos e promoções. Além disso, fazemos sorteios de visitas ao CT, ao Estádio do Morumbi e de camisas autografadas. O balanço de 10 anos é satisfatório. Não podemos só pensar no dinheiro, mas no relacionamento mais estreito e no conhecimento sobre a torcida", conta Guilherme Momensohn, coordenador do programa.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Gambiarra marketing
(excelente artigo do Madia, que tem tudo a ver com fidelização de clientes)
Todos os anos tiro 3 semanas de férias. 3 semanas alternadas. Este ano só consegui tirar duas. E a última foi no mês de outubro. Como já conhecia todos os hotéis resorts da PRAIA DO FORTE na BAHIA, mas ainda faltava um, fomos, KATINHA e eu, conhecê-lo. O IBEROSTAR PRAIA DO FORTE.
Um gigantesco hotel, aproximadamente 1.100 apartamentos em dois grandes blocos, ideal para famílias com filhos, e tudo funcionou razoavelmente bem dentro do que se pode esperar de um hotel dessa dimensão. No geral, nota 8. Mas, com um pequeno e lamentável detalhe.
Na quinta-feira, ao chegarmos para o café da manhã, uma grande mesa para recepcionar os hóspedes, oferecendo champanhe e outros mimos. Diferente dos outros dias, rapidamente vinha uma das atendentes falar com o hóspede, desejar bom dia, mais que sorridente e saltitante. No grande salão onde em muitos balcões são colocadas as comidas muitas novidades mas, mais importante que as novidades, chefes de cozinha sorridentes e dizendo, “é uma honra ter os senhores entre nós e poder servi-los”. Ficamos meio tontos, mas de qualquer forma, felizes.
Assim foi o dia inteiro. Ao voltarmos da praia/piscina, 17 horas, no quarto mais mimos e uma toalha em formato de cisne. E a noite, no jantar, uma verdadeira apoteose para receber os hóspedes. Quando tudo parecia perfeito eis que surge uma funcionária do hotel, em trajes vinho/vermelho, muito semelhante ao Exército da Salvação, também toda solicita e sorridente, dizendo ser uma espécie de AUDITORA DE QUALIDADE, e nos pede que preenchamos uma daquelas FICHAS BURRAS onde, supostamente, hóspedes avaliam os serviços que recebem. Meia dúzia de itens, ótimo, bom, regular, ruim, e, na saída uma urna. NO DIA SEGUINTE TUDO VOLTOU AO NORMAL!
Se esse comportamento é um exemplo do MARKETING ESPANHOL, não obstante todo o crescimento das últimas décadas daquele país, mais que estarem engatinhando, cultivam o estranho prazer do auto engano e praticam uma espécie de “GAMBIARRA MARKETING”. Melhor usar o tempo daquela funcionária, muito melhor, ao invés de fazê-la distribuir fichas e ficar esperando pelos preenchimentos e colocação nas urnas, dar um competente treinamento a mesma para que pedisse licença as pessoas nas mesas, 10 ou 20 que fossem, no próprio restaurante, em uma das refeições, e conversar de forma direta, sincera e franca, e colher, verdadeiramente suas impressões, comentários e sugestões. Claro, sem o lamentável espetáculo da enganação de um único dia para uma fotografia falsa e grosseira na noite.
Ou oferecem aquele tratamento todos os dias, ou não oferecem exclusivamente no dia da pesquisa. Mais que incomodados, os hóspedes voltam para suas casas constrangidos com a manifestação de tolice de uma das maiores cadeias hoteleiras do mundo.
MML – FRANCISCO MADIA, especial do IBEROSTAR PRAIA DO FORTE, ap 5112, especial para o MADIAMUNDOMARKETING
Todos os anos tiro 3 semanas de férias. 3 semanas alternadas. Este ano só consegui tirar duas. E a última foi no mês de outubro. Como já conhecia todos os hotéis resorts da PRAIA DO FORTE na BAHIA, mas ainda faltava um, fomos, KATINHA e eu, conhecê-lo. O IBEROSTAR PRAIA DO FORTE.
Um gigantesco hotel, aproximadamente 1.100 apartamentos em dois grandes blocos, ideal para famílias com filhos, e tudo funcionou razoavelmente bem dentro do que se pode esperar de um hotel dessa dimensão. No geral, nota 8. Mas, com um pequeno e lamentável detalhe.
Na quinta-feira, ao chegarmos para o café da manhã, uma grande mesa para recepcionar os hóspedes, oferecendo champanhe e outros mimos. Diferente dos outros dias, rapidamente vinha uma das atendentes falar com o hóspede, desejar bom dia, mais que sorridente e saltitante. No grande salão onde em muitos balcões são colocadas as comidas muitas novidades mas, mais importante que as novidades, chefes de cozinha sorridentes e dizendo, “é uma honra ter os senhores entre nós e poder servi-los”. Ficamos meio tontos, mas de qualquer forma, felizes.
Assim foi o dia inteiro. Ao voltarmos da praia/piscina, 17 horas, no quarto mais mimos e uma toalha em formato de cisne. E a noite, no jantar, uma verdadeira apoteose para receber os hóspedes. Quando tudo parecia perfeito eis que surge uma funcionária do hotel, em trajes vinho/vermelho, muito semelhante ao Exército da Salvação, também toda solicita e sorridente, dizendo ser uma espécie de AUDITORA DE QUALIDADE, e nos pede que preenchamos uma daquelas FICHAS BURRAS onde, supostamente, hóspedes avaliam os serviços que recebem. Meia dúzia de itens, ótimo, bom, regular, ruim, e, na saída uma urna. NO DIA SEGUINTE TUDO VOLTOU AO NORMAL!
Se esse comportamento é um exemplo do MARKETING ESPANHOL, não obstante todo o crescimento das últimas décadas daquele país, mais que estarem engatinhando, cultivam o estranho prazer do auto engano e praticam uma espécie de “GAMBIARRA MARKETING”. Melhor usar o tempo daquela funcionária, muito melhor, ao invés de fazê-la distribuir fichas e ficar esperando pelos preenchimentos e colocação nas urnas, dar um competente treinamento a mesma para que pedisse licença as pessoas nas mesas, 10 ou 20 que fossem, no próprio restaurante, em uma das refeições, e conversar de forma direta, sincera e franca, e colher, verdadeiramente suas impressões, comentários e sugestões. Claro, sem o lamentável espetáculo da enganação de um único dia para uma fotografia falsa e grosseira na noite.
Ou oferecem aquele tratamento todos os dias, ou não oferecem exclusivamente no dia da pesquisa. Mais que incomodados, os hóspedes voltam para suas casas constrangidos com a manifestação de tolice de uma das maiores cadeias hoteleiras do mundo.
MML – FRANCISCO MADIA, especial do IBEROSTAR PRAIA DO FORTE, ap 5112, especial para o MADIAMUNDOMARKETING
Consumidores globais apoiam empresas “do bem”
Inclusive no Brasil, segundo o 3rd annual Edelman Consumer Study, realizado com a participação de 6.026 adultos dos seguintes países: EUA, China, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Japão, Índia e Brasil. De acordo com o instituto, o estudo foi representativo da população desses países.
A principal descoberta foi que 57% dos consumidores mundiais dizem que foram conquistados por uma empresa ou uma marca parcialmente devido ao fato de ela apoiar boas causas. Os países asiáticos vieram em primeiro lugar nesse ranking – China, 85%, e Índia, 84%. 67% disseram que trocariam de marcas se outra marca de qualidade similar apoiasse uma boa causa – Brasil, 83%, e Itália,74%, lideram esse ranking.
O estudo também descobriu que 83% das pessoas estariam dispostas a mudar seus hábitos de consumo se isso puder ajudar a fazer do mundo um melhor lugar para viver, o que pode indicar uma tendência a se dar menos importância aos padrões tradicionais, voltados para o consumo de status.
Detalhe interessante para nós: os brasileiros apresentaram os maiores níveis de expectativa em relação às marcas, com 89% manifestando o desejo de que as marcas atuais façam algo em apoio a boas causas, e 61% afirmando que estão mais envolvidos com boas causas este ano.
Fonte: www.edelman.com
A principal descoberta foi que 57% dos consumidores mundiais dizem que foram conquistados por uma empresa ou uma marca parcialmente devido ao fato de ela apoiar boas causas. Os países asiáticos vieram em primeiro lugar nesse ranking – China, 85%, e Índia, 84%. 67% disseram que trocariam de marcas se outra marca de qualidade similar apoiasse uma boa causa – Brasil, 83%, e Itália,74%, lideram esse ranking.
O estudo também descobriu que 83% das pessoas estariam dispostas a mudar seus hábitos de consumo se isso puder ajudar a fazer do mundo um melhor lugar para viver, o que pode indicar uma tendência a se dar menos importância aos padrões tradicionais, voltados para o consumo de status.
Detalhe interessante para nós: os brasileiros apresentaram os maiores níveis de expectativa em relação às marcas, com 89% manifestando o desejo de que as marcas atuais façam algo em apoio a boas causas, e 61% afirmando que estão mais envolvidos com boas causas este ano.
Fonte: www.edelman.com
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Banda Larga: Rede pública para regular o mercado
Segundo matéria publicado no site Convergência Digital, o governo pretende ser e ter na sua infraestrutura um papel regulador e evidentemente poderá prover, no mínimo, as suas necessidades estratégicas e estatais de grandes consumidores. As palavras, textuais, segundo o site, são de Cezar Alvarez, assessor do presidente Lula e coordenador dos programas de inclusão digital.
Em minha opinião, já estava mais do que na hora de atuar com mais incisividade nesse campo. A situação da banda larga no Brasil é lamentável e afeta inúmeros mercados, inclusive o nosso, que poderia fazer muito mais ações de relacionamento se a qualidade do serviço (ou pelo menos a manutenção de padrões mínimos) fosse melhor.
Leia mais...
Em minha opinião, já estava mais do que na hora de atuar com mais incisividade nesse campo. A situação da banda larga no Brasil é lamentável e afeta inúmeros mercados, inclusive o nosso, que poderia fazer muito mais ações de relacionamento se a qualidade do serviço (ou pelo menos a manutenção de padrões mínimos) fosse melhor.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Depois do ‘Social Shopping’, também vem aí a ‘Social TV’
(Nota da Débora Schach, no Blue Bus. O pessoal da TV brasileira, mal acostumado pela Globo, está devendo muito em relacionamento. Será que as mídias sociais vão trazer isso para eles?)
Ao que tudo indica, a televisao tem muito a se beneficiar com as mídias sociais. Cada vez mais, os canais de TV devem conectar seu conteúdo a sites como Twitter, Facebook e MySpace para oferecer uma experiência mais completa aos telespectadores e atrair investimento dos anunciantes. Matéria da AdAge destaca que várias produtoras já estao atentas ao que fas de seus programas falam na internet e aproveitam a oportunidade para conquistar patrocinadores. A ESPN, por exemplo, oferece a possibilidade dos anunciantes patrocinarem páginas da web que reúnem tweets de diferentes personalidades associadas ao canal. A rede TBS recentemente transmitiu tweets de telespectadores de um programa em teloes na Times Square. Um talk show da Warner Bros dá acesso a um site com conteúdo exclusivo através do Twitter. De acordo com John Moore, da agência Mullen (Interpublic Group), "sao os primeiros estágios do que agora está sendo considerada a ‘TV social’...". E, pelo jeito, muita coisa ainda está por vir :- ).
Ao que tudo indica, a televisao tem muito a se beneficiar com as mídias sociais. Cada vez mais, os canais de TV devem conectar seu conteúdo a sites como Twitter, Facebook e MySpace para oferecer uma experiência mais completa aos telespectadores e atrair investimento dos anunciantes. Matéria da AdAge destaca que várias produtoras já estao atentas ao que fas de seus programas falam na internet e aproveitam a oportunidade para conquistar patrocinadores. A ESPN, por exemplo, oferece a possibilidade dos anunciantes patrocinarem páginas da web que reúnem tweets de diferentes personalidades associadas ao canal. A rede TBS recentemente transmitiu tweets de telespectadores de um programa em teloes na Times Square. Um talk show da Warner Bros dá acesso a um site com conteúdo exclusivo através do Twitter. De acordo com John Moore, da agência Mullen (Interpublic Group), "sao os primeiros estágios do que agora está sendo considerada a ‘TV social’...". E, pelo jeito, muita coisa ainda está por vir :- ).
Cobrar pelo conteúdo na web não vai vingar, diz especialista
Em compensação, isto é desconsiderar completamente a fidelidade do leitor (artigo de Suzana Leite, para Adnews):
Desde o surgimento dos primeiros portais de notícia na internet, a cobrança ou não pelo conteúdo disponibilizado sempre gerou polêmica. Ao longo do tempo, os internautas se acostumaram com a disponibilidade de acesso a serviços gratuitos, mas o cenário pode mudar em breve. (Participe da enquete sobre o tema)
Nesta semana, o presidente da News Corporation, Rupert Murdoch, anunciou que pretende bloquear o conteúdo de seus jornais, entre eles o Wall Street Journal, dos resultados de buscas do Google. Ele considera essa prática "parasitária", pois o Google obtém receita sem arcar com os custos.
O Brasil se inclui no debate. Grandes veículos de mídia como os grupos Estado, Folha e O Globo divulgaram que vão aderir à Declaração de Hamburgo, que trata do reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual em textos jornalísticos produzidos em sites. Inclusive, a Folha e o Estado disponibilizaram na web seus jornais na integra em versão digital. Inicialmente, o conteúdo era gratuito, mas agora quem quiser acessá-lo terá que pagar por isso.
Roberto Civita, presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril, também saiu em defesa da cobrança pelo conteúdo jornalístico na internet. “Se conseguiram fazer com que as pessoas paguem por água engarrafada, porque nós não vamos conseguir que paguem por nosso conteúdo online?”, afirmou Civita em evento da Associação Nacional de Editores de Revistas.
Entretanto, a divergência é ponto a ser considerado. Para a consultora de mídia digital e professora de jornalismo da PUC, Pollyana Ferrari, esse tipo de serviço deve ser gratuito. “A decisão vai totalmente contra a razão da internet. Isso não vai dar certo, o público não vai querer gastar dinheiro com o conteúdo disponível atualmente na web”.
Além dos motivos financeiros, os conglomerados de mídia alegam que jornalismo de qualidade custa caro e que a publicidade não é fonte de renda suficiente para manter uma boa equipe de profissionais. Contudo, Pollyana afirma que há outras soluções para a crise: “Eles decidiram tomar a decisão mais fácil. Pegaram o conteúdo impresso, jogaram na internet e querem cobrar por isso. Mas, o que eles deveriam fazer é investir em conteúdos exclusivos para web e celular. O público quer novidade.”
Uma pesquisa realizada pela Boston Consulting Group revelou que 48% dos internautas norte-americanos consultados pagariam por notícias on-line. A porcentagem chega a 60% em países da Europa Ocidental.
Desde o surgimento dos primeiros portais de notícia na internet, a cobrança ou não pelo conteúdo disponibilizado sempre gerou polêmica. Ao longo do tempo, os internautas se acostumaram com a disponibilidade de acesso a serviços gratuitos, mas o cenário pode mudar em breve. (Participe da enquete sobre o tema)
Nesta semana, o presidente da News Corporation, Rupert Murdoch, anunciou que pretende bloquear o conteúdo de seus jornais, entre eles o Wall Street Journal, dos resultados de buscas do Google. Ele considera essa prática "parasitária", pois o Google obtém receita sem arcar com os custos.
O Brasil se inclui no debate. Grandes veículos de mídia como os grupos Estado, Folha e O Globo divulgaram que vão aderir à Declaração de Hamburgo, que trata do reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual em textos jornalísticos produzidos em sites. Inclusive, a Folha e o Estado disponibilizaram na web seus jornais na integra em versão digital. Inicialmente, o conteúdo era gratuito, mas agora quem quiser acessá-lo terá que pagar por isso.
Roberto Civita, presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril, também saiu em defesa da cobrança pelo conteúdo jornalístico na internet. “Se conseguiram fazer com que as pessoas paguem por água engarrafada, porque nós não vamos conseguir que paguem por nosso conteúdo online?”, afirmou Civita em evento da Associação Nacional de Editores de Revistas.
Entretanto, a divergência é ponto a ser considerado. Para a consultora de mídia digital e professora de jornalismo da PUC, Pollyana Ferrari, esse tipo de serviço deve ser gratuito. “A decisão vai totalmente contra a razão da internet. Isso não vai dar certo, o público não vai querer gastar dinheiro com o conteúdo disponível atualmente na web”.
Além dos motivos financeiros, os conglomerados de mídia alegam que jornalismo de qualidade custa caro e que a publicidade não é fonte de renda suficiente para manter uma boa equipe de profissionais. Contudo, Pollyana afirma que há outras soluções para a crise: “Eles decidiram tomar a decisão mais fácil. Pegaram o conteúdo impresso, jogaram na internet e querem cobrar por isso. Mas, o que eles deveriam fazer é investir em conteúdos exclusivos para web e celular. O público quer novidade.”
Uma pesquisa realizada pela Boston Consulting Group revelou que 48% dos internautas norte-americanos consultados pagariam por notícias on-line. A porcentagem chega a 60% em países da Europa Ocidental.
NYT publica pela 1ª vez artigo subsidiado pelos leitores
É ou não é uma nova fronteira da fidelização? Leiam o artigo de Adnews:
O "The New York Times" publicou pela primeira vez, na última sexta-feira (13/11), um artigo subsidiado pelos leitores. A organização não lucrativa Spot Us. permite que os leitores financiem trabalhos jornalísticos. Dessa forma, os participantes do site queriam ler sobre o grande tapete de lixo do oceano Pacífico e o assunto foi publicado no jornal.
De acordo com o Portal Imprensa, uma mensagem de uma estudante de jornalismo iniciou o movimento: "Olá, sou Lindsey Howshaw e voltei há um mês de uma viagem a um grande tapete de lixo no Pacífico". O Spot Us conseguiu US$ 6 mil de cerca de 100 leitores interessados no assunto, entre eles o fundador da Craiglist, Craig Newmark e o co-fundador da Wikipedia, Jimmy Wales.
Com o dinheiro, Lindsey embarcou em um navio que iria estudar o impacto da fauna do maior tapete de lixo do Pacífico, repleto de plástico e restos de lixo, que se estendem ao nordeste do Havaí e duplica a cada 10 anos.
O tapete de lixo foi encontrado pelo investigador Charles Moore há 12 anos e é um fenômeno de poluição extrema concentrada devido ao efeito de correntes marítimas que passam pela região. A costa do Japão e o Mar dos Sargaços, no Atlântico Norte, também estão em situação semelhante. Cientistas afirmam que outros locais também sofrem com o lixo, mas que o maior é o do Pacífico.
O "The New York Times" publicou pela primeira vez, na última sexta-feira (13/11), um artigo subsidiado pelos leitores. A organização não lucrativa Spot Us. permite que os leitores financiem trabalhos jornalísticos. Dessa forma, os participantes do site queriam ler sobre o grande tapete de lixo do oceano Pacífico e o assunto foi publicado no jornal.
De acordo com o Portal Imprensa, uma mensagem de uma estudante de jornalismo iniciou o movimento: "Olá, sou Lindsey Howshaw e voltei há um mês de uma viagem a um grande tapete de lixo no Pacífico". O Spot Us conseguiu US$ 6 mil de cerca de 100 leitores interessados no assunto, entre eles o fundador da Craiglist, Craig Newmark e o co-fundador da Wikipedia, Jimmy Wales.
Com o dinheiro, Lindsey embarcou em um navio que iria estudar o impacto da fauna do maior tapete de lixo do Pacífico, repleto de plástico e restos de lixo, que se estendem ao nordeste do Havaí e duplica a cada 10 anos.
O tapete de lixo foi encontrado pelo investigador Charles Moore há 12 anos e é um fenômeno de poluição extrema concentrada devido ao efeito de correntes marítimas que passam pela região. A costa do Japão e o Mar dos Sargaços, no Atlântico Norte, também estão em situação semelhante. Cientistas afirmam que outros locais também sofrem com o lixo, mas que o maior é o do Pacífico.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Sephora usa redes sociais para gerar vendas
Segundo o site clickz.com , “os executivos da rede varejista de beleza Sephora estão encantados com o resultado da campanha para o Dia da Terra, lançada em abril no Facebook ". "Os pedidos e o tráfego por indicações no Sephora.com mais do que dobraram durante a campanha, que também geraram mais de 10.000 novos “amigos” no Facebook , de acordo com a empresa. A iniciativa envolveu uma sacola (tote bag) virtual, chamada “Sephora Pretty Planet Shopper," que os usuários do Facebook podiam enviar para seus amigos e receberem códigos de promoção resgatáveis por sacolas reais (“Tote bags” são sacolas geralmente de lona, nylon e até de couro, mas a notícia não explicita o material – FG). "A Sephora tem agora mais de 220.000 amigos no Facebook friends e Bridget Dolan, VP of Direct Marketing da Sephora, disse que as impressões orgânicas espalhadas via amigos do Facebook aumentaram o alcance da marca Sephora em 440 por cento." A Sephora também divulga no Facebook inaugurações de lojas, novas ofertas e eventos.
Fonte: Colloquy
Fonte: Colloquy
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Resgate no Bomclube
Madai Anhanha me perguntou "quantos pontos é preciso ter no bom clube para trocar por mercadorias". Sinceramente, Madai, como não sou associado ao Bomclube (moro em São Paulo), nunca tive essa experiência. O site do programa não é exatamente amigável, você fica rodando um pouco por lá e não obtém respostas claras. E o atendimento 0800 para não clientes é totalmente eletrônico, o que contraria inclusive a legislação atual. Ou seja, sou obrigado a dizer que, até onde percebi, basta você ter a quantidade de pontos necessária para resgatar um prêmio. Isso, aliás, é a lógica dos "clubes de vantagens", diferentemente de um programa de milhagem, como o Smiles, que tem (tinha, em meu tempo, pelo menos) um patamar mínimo inicial para ser atingido antes de o participante poder trocar suas milhas por prêmios. Mesmo que o prêmio exigisse uma quantia menor de milhas.
Outra coisa que observei (e obrigado, Madai, por me lembrar do meu dever de casa) foi que a quantidade de pontos exigidas pelo Bomclube na maioria dos prêmios (para não dizer todos) é bastante alta.
Abraço,
Outra coisa que observei (e obrigado, Madai, por me lembrar do meu dever de casa) foi que a quantidade de pontos exigidas pelo Bomclube na maioria dos prêmios (para não dizer todos) é bastante alta.
Abraço,
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Aeroplan adquire a Carlson Marketing
O Groupe Aeroplan anunciou que chegou a um acordo com a Carlson Companies, Inc., para comprar Carlson Marketing, uma fornecedora americana de serviços de marketing de fidelidade por um preço de US$175.3 milhões, incluindo custos de transações de US$6.5 milhões. Os negócios do Groupe Aeroplan e da Carlson Marketing continuarão a ser operados separada e independentemente. A diretoria da Carlson, liderada pelo Presidente eCEO Jeff Balagna, continuará a dirigir as operações.
Fonte: Groupe Aeroplan
Fonte: Groupe Aeroplan
O violinista no metrô
(Eu havia visto o video que foi feito, mas agora encontrei a história no blog bitsofwisdom.org)
Percepção
Algo para se pensar..
Estação central do metro em Washington, DC, em uma fria manhã de janeiro de 2007. O homem com um violino tocou seis peças de Bach por cerca de 45 minutos. Durante aquele tempo, aproximadamente 2 mil pessoas passaram pela estação, a maioria indo para o trabalho. Depois de 3 minutos um homem de meia idade notou que havia um músico tocando. Ele diminuiu o passo e parou por alguns segundos, mas logo retomou o andar apressado.
4 minutos depois:
O violinista recebeu seu primeiro dólar: uma mulher jogou o dinheiro no chapéu e, sem parar, continuou andando.
6 minutos:
Um rapaz encostou-se na parede para ouvir, aí olhou para seu relógio e continuou a caminhar de novo.
10 minut0s:
Um menino de 3 anos parou, mas sua mãe puxou-o pela mão para seguirem andando. O garotto parou para olhar o violinista de novo, mas a mãe puxou-o com mais força e a criança continuou a caminhar, virando sua cabeça de vez em quando. A ação foi repetida por várias outras crianças. Os pais, sem exceção, forçaram seus filhos a andar mais rápido.
45 minutos:
O músico tocava o tempo todo. Apenas 6 pessoas pararam e escutaram por pouco tempo. Cerca de 20 deram dinheiro, mas continuaram a andar em seu passo normal. O homem recebeu um total de 32 dólares.
1 hora:
Ele terminou de tocar e o silêncio se fez. Ninguém notou. Ninguém aplaudiu, nem houve qualquer reconhecimento.
Ninguém sabia, mas o violinista era Joshua Bell, um dos maiores músicos do mundo. Ele tocou uma das mais intrincadas peças jamais escritas, em um violino que vale 3,5 milhões de dólares. Dois dias antes, Joshua Bell havia enchido um teatro em Boston no qua los assentos custavam em média 100 dólares.
Esta é uma história verdadeira. Joshua Bell tocando incógnito na estação do metro foi organizado pelo Washington Post como parte de uma experiência social sobre percepções, gostos e prioridades das pessoas.
As questões levantadas:
*Em um ambiente comum, mas emu ma hora inadequada, percebemos a beleza?
*Paramos para apreciá-la?
*Reconhecemos o talento em um contexto inesperado?
Uma conclusão possível desse experimento podia ser esta:
Se nós não temos um momento para parar e escutar um dos melhores músicos do mundo, tocando algumas das mais bonitas músicas que foram compostas, com um dos melhores instrumentos que foram feitos...
Quantas outras coisas estamos perdendo?
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