Resisti um tempão a aderir ao Programa Mais, do Pão de Açúcar. Pura birra. Que nasceu no primeiro lançamento, quando saíram com o conceito de que não haveria pontuação para os participantes, e que todos seriam especiais, e etc., e que por isso, por isso!, seria um programa melhor do que os outros. (Os termos não eram exatamente esses, mas o espírito era.)
Eu mandei na ocasião uma carta que foi publicada no Propaganda & Marketing, na qual escondia minha irritação por trás de uma argumentação que considero sólida e que desenvolvi durante a época em que desenvolvia o Programa Smiles. Um programa completo de relacionamento tem quatro pilares. E um deles é o da recompensa, ou premiação. Porque, como dizia Steve Grosvald, meu guru, a rádio mais ouvida no mundo é a WIIFM, “what’s in it for me?”. O que é que eu ganho? Os outros pilares são igualmente, e em algumas circunstâncias talvez até mais, importantes, mas o motor de partida é a premiação, é o que faz as pessoas levantarem a mão e dizerem sim, eu quero, eis meus dados, podem acompanhar meu comportamento de compra, etc.
Aí, eles mudaram, relançaram o programa e agora há pontos. Há também descontos especiais para os participantes, um ponto que eu não sou muito favorável. Além disso, eu resolvi fazer este blog e a participação no Mais tornou-se praticamente uma obrigação. Pois assim eu poderia analisar também os demais pilares.
O pilar reconhecimento ainda não está claro em minha visão. Provavelmente, ele funciona “clandestinamente”, com análises de DBM e ações dirigidas. Veremos, como diria o cego.
Agora, o pilar relacionamento, in my humble opinion, está deixando a desejar. É relevância, estúpido, eu diria, parafraseando a famosa frase sobre economia. E as mensagens que estou recebendo são tudo menos relevantes para mim. Esta semana, por exemplo, recebi uma mensagem falando dos vídeos de receitas.
Voltarei ao assunto.
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